quarta-feira, 30 de junho de 2010

Entrevistas


O pastor evangélico de Marina
“A Bíblia considera errada a homossexualidade. E muito errada. Chama isso de prática abominável aos olhos de Deus. Então nós temos de ser coerentes. Ou cremos na Bíblia ou não cremos”. A afirmação é do Pastor Sóstenes Apolos da Silva (foto) da Assembleia de Deus do Plano Piloto em Brasília, líder religioso da candidata à Presidência pelo PV, Marina Silva em entrevista à Mariana Sanches da revista Época, 27-06-2010.

Eis a entrevista.

Como conheceu Marina Silva?

Alguém a convidou para um culto, em 2006. Ela já era convertida, batizada em outra Assembleia de Deus de Brasília. Pela projeção que tem, frequentar uma igreja pequena a deixava muito exposta. Aqui, na nossa igreja, fica absorvida em um grupo maior. Ela gosta de ser muito discreta.

Ela é assediada nos cultos?

As pessoas a procuram, e ela não se esquiva. Eu quis montar um esquema de segurança, mas ela não quis. Quer estar no meio do povo. Meu plano era colocá-la junto dos obreiros num lugar reservado, porque ela também é obreira. Vai que aparece um doido, né?!

O que Marina deve fazer por ser obreira da Assembleia de Deus?

Ela dá palestras de conteúdo bíblico, faz pregações. Há uns dois anos nós demos um curso para ela de noções de homilética, de interpretação bíblica. É um curso de fim de semana. Ela fez todas as aulas, os deveres de casa. Fazia perguntas para o professor. Como obreira, ela deve seguir a ética cristã, conhecer a Bíblia. E deve recolher o dízimo, como todo membro da igreja.

O senhor pede orações por ela?

Sim. Teve uma fase em que houve uma seca brava no Acre e não estava previsto chover num período de 30 dias. A mata estava incendiada, não se conseguia apagar o fogo. Ela expôs o problema, nós bancamos a causa, fomos orar, e Deus mandou chuva fora de todas as previsões. Ela sempre pede oração e orientação. Eu oriento no sentido de que todo cristão é um representante de Deus, seja qual for o trabalho. Um cristão deve evitar posturas indignas.

Como o senhor vê o fato de Marina ser filiada a um partido favorável à legalização do aborto – posição contrária à da Assembleia de Deus?

Marina conseguiu que o estatuto do PV liberasse os membros a tomar posições sob o argumento da questão de consciência. Em uma votação, a pessoa está liberada para seguir sua consciência (na verdade, o PV permite que seus quadros se abstenham de votar quando há conflito de consciência).

Em casos como o aborto, ela fala em fazer plebiscito. O senhor concorda?

Penso que o Congresso é um público restrito, é perigoso dizer que ele representa o povo. E nossa postura como cristãos é convencer as pessoas daquilo que é certo, mas não obrigar. Se consultar o povo sobre o aborto e o povo quiser, Deus vai lamentar, mas o governante tem de respeitar.

A senadora Marina Silva diz ser contrária ao casamento gay. Essa também é uma posição da Assembleia de Deus?

Sim, é uma posição da Bíblia. Nós nos orientamos por ela. A Bíblia considera errada a homossexualidade. E muito errada. Chama isso de prática abominável aos olhos de Deus. Então nós temos de ser coerentes. Ou cremos na Bíblia ou não cremos.

Alguns cristãos não vão ter dificuldade de entender a posição de Marina a favor da união civil entre homossexuais? Ela vai perder votos entre eles?

Creio que sim. Muitas pessoas pouco esclarecidas vão deixar de votar nela por isso. Mas a postura dos outros candidatos é a mesma que a dela.

O senhor foi a favor do lançamento do nome de Marina como candidata à Presidência pelo PV?

Sim, havia questões discordantes, como em todo partido. Mas tem de se levar em conta que no Brasil estatuto de partido não vale nada, ideologia não existe. Então há duas coisas: primeiro, a bandeira do partido, do meio ambiente, coincide com a dela. Segundo, aquilo que é contrário aos princípios de Marina, ela se posicionou publicamente e conseguiu que o partido deixasse isso no âmbito de questões de consciência.

A igreja dá orientação aos fiéis sobre como votar?

Não dávamos, mas a partir deste ano vamos dar. Decidimos elaborar uma cartilha de orientação política. Ao escolher um candidato, o fiel deve considerar as posturas éticas dele, não vender o voto. São orientações para que o povo exerça a cidadania.

Importa se o candidato é evangélico ou não?

Se algum candidato se identifica como evangélico e vive como evangélico, deve ter nossa preferência.

É verdade que a Assembleia de Deus resolveu não apoiar Marina?

A Assembleia de Deus é segmentada. Tem um grupo grande, uns 30% da Assembleia de Deus, que já decidiu apoiar José Serra.

Não é contraditório que a Assembleia recomende o voto em evangélicos e uma parte da igreja já tenha fechado o voto por José Serra, que não é evangélico?

É uma contradição. Espero que nacionalmente não aconteça o apoio a outra pessoa que não seja a Marina, porque se acontecer é uma incoerência. Nós em Brasília não vamos cometer essa incoerência. Seja lá qual for a decisão que a comissão política nacional tome, aqui vamos apoiar Marina.

O que motiva o apoio da Assembleia de Deus a Serra?

Imagino que é a política do voto útil, de que não adianta votar em fulano porque fulano não vai ganhar. Acho isso uma pobreza de espírito. Prefiro crer que não há interesse político.

A Assembleia costuma dizer que as mulheres devem usar saia, manter o cabelo comprido. Marina diz que segue estilo próprio quanto a isso. A igreja faz alguma recomendação?

Nossa igreja em particular tem uma postura mais liberal em usos e costumes. Não temos problema com mulher cortar o cabelo, se arrumar.

Tem diminuído a pressão desse tipo de regra na Assembleia de Deus?

Tem. É uma tendência nacional, uma questão de maturidade. Tem um texto bíblico que diz: “Não haja roupa de homem em mulher, nem roupa de mulher em homem”. Mas o que determina se uma roupa é de homem ou de mulher é a sociedade, e não a Bíblia.

Se Marina for eleita, ela vai ser a primeira mulher presidente do Brasil. Uma mulher em um cargo historicamente ocupado por homens desagrada aos cristãos da Assembleia de Deus?

Muitas igrejas evangélicas e mesmo algumas Assembleias de Deus interpretam que as mulheres não podem ter função de liderança. Mas estamos amadurecendo, está caindo a ficha. A opressão da mulher é consequência do pecado. Mas o Senhor Jesus veio restaurar a mulher do pecado. Então por que a mulher tem de ser inferior ao homem?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Lula afirma que é melhor ter cinema do que Igreja

Posted: 27 Jun 2010 08:15 PM PDT

O governo federal lançou nesta quarta-feira o programa “Cinema Perto de Você”, que tem como objetivo estimular empreendimentos privados, com linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para a construção ... [ )
Veja como pensa o nosso presidente. E é bom lembrar que ele quer ficar presidente muitos anos mais. LELUA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Marina Silva participa de grande festa de aniversário da Igreja Assembléia de Deus no Brasil
segunda-feira, 21 jun, 2010 – 21:26 | Comente essa notícia

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, teve um presença discreta na capital paraense, anteontem à noite, onde compareceu para comemorar, no estádio Mangueirão, os 99 anos de fundação da Assembleia de Deus …

sábado, 19 de junho de 2010

Novos vídeos do filho de Edir Macedo tem mensagens subliminares e ligação com o satanismo. Igreja Universal confirma ser Moyses
Por Redação Gospel+ em sexta-feira, 18 junho 2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

11 de Junho

"...Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." Efésios 6.12

A mais alta expressão de fé consiste em aprender a agradecer a Deus em todo tempo, mesmo diante dos exércitos inimigos. Fazendo isso, o próprio Senhor intervém imediata e poderosamente em nosso favor. O louvor O glorifica, pois desemboca na adoração da Sua excelsa pessoa. Louvor e adoração formam o prelúdio da oração vitoriosa que o Senhor Jesus nos ensinou: "Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome." Mas é ainda mais. Louvor é a porta para a presença de Deus: "...Chamarás... às tuas portas Louvor." O louvor opera o consentimento real, por meio do qual podemos entrar nos átrios de Deus: "Entrai por suas portas com ações de graça, e nos seus átrios com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome." Agradecer e louvar – por quê? Resposta: agradecer pelo Seu dom inefável, Jesus Cristo; louvá-lO e render-Lhe graças pelo Seu precioso sangue derramado por nós!


Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)
quarta-feira, 9 de junho de 2010
LEIA EM PRIMEIRA MÃO MINHA CARTA-RENÚNCIA AO CONSELHO POLÍTICO DA CGADB



Com a finalidade de evitar distorções aos que tomarem conhecimento da notícia através de terceiros, publico neste blog, em primeira mão, a carta que ontem, 8 de junho de 2010, protocolei junto à Secretaria-Geral da CGADB, na qual apresento as razões e comunico a minha renúncia, em caráter irrevogável, como membro e, consequentemente, secretário do Conselho Político da CGADB.

Como afiliado à entidade, continuarei a propugnar pelo seu fortalecimento e permanecerei atento aos desdobramentos do affair que ora se desenrola, pois o que mais desejo de coração é ver uma CGADB saudável, que bem represente as Assembleias de Deus e seja instrumento de agregação da liderança em todo o Brasil, vencendo essa etapa tão desgastante e lamentável que tomou vulto no curso dos últimos anos desde a Assembleia Geral Ordinária do Anhembi.

Aproveito o ensejo para pedir aos honrados acompanhantes deste blog que orem por mim para que eu seja achado digno diante dAquele que sonda "rins e corações". Aos colegas do Conselho Político com os quais trabalhei, desejo que possam ser usados por Deus numa área que reconheço extremamente complexa e com variáveis difíceis de administrar.

A seguir, a carta-renúncia:

Ao Exmo. Senhor
Pastor José Wellington Bezerra da Costa
MD. Presidente da CGADB
Rio de Janeiro, RJ

CONSIDERANDO que por ocasião da Assembleia Geral Ordinária da CGADB realizada em abril de 2009, na cidade de Serra, ES, solicitei pessoalmente ao presidente da entidade, pastor José Wellington Bezerra da Costa, que não mais considerasse o meu nome para compor o Conselho Político da CGADB;
CONSIDERANDO que tal decisão tinha como motivo o fato de estar assoberbado com outras atividades que me eram, e continuam sendo, prioritárias no âmbito do Reino de Deus;
CONSIDERANDO que, posteriormente, ao ler o MENSAGEIRO DA PAZ, fui surpreendido com a manutenção do meu nome na mesma função, embora tenha feito a solicitação acima já mencionada;
CONSIDERANDO que para evitar maiores transtornos resolvi acatar a decisão do presidente, embora não tenha participado de nenhuma reunião do colegiado em razão de minhas prioridades e de, além disso, ter-me submetido a um demorado tratamento de saúde;
CONSIDERANDO que dado também aos recentes episódios em que me posicionei de forma clara e aberta contra a publicação da Bíblia Dake pela CPAD sem que até hoje esse impasse tenha sido resolvido;
CONSIDERANDO que, embora entenda como salutar a participação de cristãos vocacionados na vida pública, percebo que o Conselho Político perdeu o foco de fomentar essa participação como órgão de conscientização para que estes sejam instrumentos de transformação social em todos os segmentos da sociedade;
CONSIDERANDO que à luz da resolução aprovada na Assembleia Geral Ordinária realizada em Belo Horizonte, MG, a qual recomenda aos ministros titulares não se candidatarem a cargos eletivos, bem como ante a minha própria convicção à luz da Bíblia, eu estaria em flagrante contradição com os princípios que esposo, caso me mantivesse calado diante de alguns casos sabidos de ministros titulares que postulam candidaturas no próximo pleito;
CONSIDERANDO que meus recentes posicionamentos em relação ao modo como vejo a condução administrativa da CGADB/CPAD não me deixam à vontade para ocupar a mencionada função;

ENCAMINHO, em caráter irrevogável, a minha renúncia como membro e, consequentemente, secretário do Conselho Político da CGADB, ao mesmo tempo em que agradeço a confiança e oro para que todos sejamos sensíveis ao Espírito Santo na condução dos destinos de nossa tão amada Assembleia de Deus.

Rio de Janeiro, 8 de junho de 2010

Geremias dos Santos Couto
Postado por Pastor Geremias Couto às 20:47
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segunda-feira, 7 de junho de 2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010
CGADB: o baile da Ilha Fiscal



Relutei muito em escrever esta postagem. Esperava que as coisas não chegassem ao ponto em que chegaram, no âmbito da CGADB. Tanto eu quanto outros companheiros nos posicionamos, sempre que nos foi possível, com a expectativa de que a atual gestão, eleita em abril de 2009, pusesse ordem na casa, programasse uma celebração do Centenário a altura de nossa história, apoteótica, com a inclusão da igreja-mãe, e preparasse uma transição pacífica em 2013. Confesso que estou humanamente decepcionado.


O quadro que se nos apresenta hoje mais parece com o baile da Ilha Fiscal. Para quem não se lembra, foi a última grande festa da monarquia brasileira, “considerado o mais extraordinário entre todos os bailes promovidos pelo império”, que teve lugar nos luxuosos salões do Palácio da Ilha Fiscal, situada na entrada da Baía da Guanabara, seis dias antes de ser instaurada a República. Segundo dados históricos, “dançou-se muito no baile da Ilha Fiscal, mas o que os convidados não imaginavam, nem o Imperador Pedro II, é que se dançava sobre um vulcão”. O resto todos sabem.


A ilustração parece forte, mas não vejo outra mais apropriada para o momento. Enquanto um vulcão sem proporções está prestes a explodir sob os nossos pés, os nossos líderes parecem não se dar conta disso e deixam a impressão de que agem como se nada estivesse acontecendo. Paira no ar a noção que o seu interesse é manter o “status quo”, custe o que custar, aparentar uma situação sob controle, em que o Titanic parece navegar em águas tranquilas, quando, de fato, há não só um imenso iceberg adiante, mas também uma insatisfação que se alastra a olhos vistos entre os convencionais pelo descalabro em que se encontra a nossa instituição. Não me lembro, em toda a minha história de ministério, de uma crise tão séria como a que experimentamos. Mas os nossos líderes parecem viver como se estivessem em céu de brigadeiro.


Veja em que estágio se encontra o vulcão, enquanto o “baile” prossegue aparentemente sem qualquer percepção da realidade que cerca a nossa instituição.


Primeiro foram duas demissões até hoje não esclarecidas de dois funcionários de confiança da CPAD antes da Assembleia Geral Ordinária de abril de 2009. Refiro-me ao Gerente Administrativo e Financeiro da Editora, Walter Alves de Azevedo, homem íntegro e de ilibada reputação, que, ao voltar de férias, quase não pôde entrar em sua sala, pois a fechadura da porta fora trocada antes de sua chegada, como se tratasse de um marginal. Foi substituído por alguém que, segundo me consta, tem laços de parentesco com a esposa do diretor executivo. A segunda demissão foi a do jornalista Antonio Mesquita, Gerente de Jornalismo da CPAD, que desfrutava de prestígio junto à direção da CPAD, sendo também homem de grande caráter.


Sei que demissões são normais em qualquer empresa. Uns chegam, outros vão. Todavia, nos casos acima me faz lembrar a recente postagem do pastor Carlos Roberto em seu blog sob o título: “Santa” queima de arquivo. Acredito que em qualquer auditoria independente que se faça sobre a CGADB/CPAD estes deveriam estar na lista como os primeiros a serem ouvidos. Questão de bom senso.


Depois veio a própria Assembleia Geral Ordinária de abril de 2009 em que o relatório financeiro da CGADB foi aprovado com ressalvas, após imensa batalha em plenário capitaneada pelo pastor Silas Malafaia. Cheguei o ouvir de um defensor do relatório que o fazia para preservar a CPAD. Creio que o pastor Silas tenha concordado com a aprovação, sob restrições, na esperança de que os rumos fossem corrigidos. Mas o que os fatos parecem demonstrar é que ao invés disso a coisa degringolou de vez.


Nos meses recentes teve o imbróglio Dake que até hoje continua sob impasse em que pese duas resoluções determinativas do CD e da CA proibindo a publicação e a venda da obra sem que a editora tenha obedecido aos seus termos. Soube-se depois que a Mesa Diretora da CGADB, em reunião durante as comemorações dos 70 anos da CPAD, se teria pronunciado em favor de uma revisão com o acompanhamento de ambos os órgãos para "escoimar" os resquícios que ficaram. Mas nem isso, ao que eu saiba, aconteceu. Assim, enquanto os órgãos da CGADB caem em descrédito, a CPAD parece dispor de uma força que ultrapassa o poder da CGADB, a sua proprietária. Qual seria a razão?


Não demorou muito e veio não só a renúncia do pastor Silas Malafaia à primeira vice-presidência da CGADB, mas o próprio desligamento da entidade. Apesar de ser seu amigo, tenho veemente discordância da teologia que hoje esposa e não compactuo uma filigrana sequer com as campanhas de Mike Murdock e Morris Cerullo levadas a cabo em seu programa. Como então diretor de publicações da editora, isso fica claro em minha decisão de lançar o livro Cristianismo em Crise pela CPAD, que condena tais práticas. Mas tenho de concordar com os motivos alegados para a decisão que tomou, segundo ele “de arrepiar os cabelos”, pois, em sendo verdade, refletem o descalabro de nossa instituição.


Agora somos apanhados por outra renúncia. O pastor Antonio Silva Santana, 1° tesoureiro da CGADB, homem cuja reputação ninguém discute, também abriu mão do cargo. Nesta segunda-feira, dia 31 de maio, protocolou carta na secretaria-geral da CGADB (já amplamente divulgada na internet como a do pastor Silas Malafaia) onde pinta com cores ainda mais fortes do que o pastor Silas Malafaia as razões para a sua decisão. O que se lê em ambos os documentos e em emails que nos chegam me levam a uma única conclusão: como está não pode ficar. Ou a mesa diretora da CGADB assume o controle da situação, promove uma auditoria independente, rearruma a estrutura administrativa da CGADB/CPAD e permite que em setembro a eleição do cargo vago de 1° vice-presidente seja democrática ou teremos demandas judiciais extremamente danosas pela frente, que poderá resultar no esfacelamento total de nossa já combalida CGADB.


Mas se os nossos líderes preferirem continuar repetindo o mesmo frenesi do baile da Ilha Fiscal, como se tudo fosse uma festa, saibam que estão celebrando um centenário desenxabido, em que a igreja-mãe é excluída da programação, a liderança está fragmentada e o dia seguinte pode ser de profunda tristeza para uma denominação que não merecia estar passando por essa vergonha inominável.


Alguém poderá criticar-me por tratar do assunto no blog. Mas saiba que, além de não trazer nenhum ponto específico do que circula à boca pequena, em respeito aos colegas convencionais, faço apenas refletir o que, infelizmente, já está espalhado por toda a mídia, sobretudo na internet. Há algum mal nisso? É possível. No entanto, pode ser também a forma que Deus esteja usando para tratar conosco, enquanto líderes que queremos seguir o nosso próprio caminho, não o dEle.

Que o Senhor tenha misericórdia de nós!
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segunda-feira, 17 de maio de 2010
Pensamentos do meu coração publicados no Twitter (3)



Por absoluta falta de tempo tenho estado ausente do blog. Estou envolvido nos preparativos finais para o Festival de Esperança em Belo Horizonte, de 27 a 29 de maio, com Franklin Graham. No entanto,

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Uma questão de fé



Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém




Normalmente, não devemos julgar questões de fé, cuja natureza é subjetiva, pois se passam unicamente no interior de uma pessoa. Mas penso que é necessário nos manter bem-informados (jamais mal-informados ou não-informados) a respeito. É preciso saber sobre esse assunto demasiado importante, que abrange o certo e o errado, o bem e o mal, e que, em última instância, decide a nossa vida em relação ao céu ou ao inferno.
Observando o caminho da religiosidade humana, frequentemente encontro pessoas que se dizem “cheias de fé” — cuja expressão funcio-na como referendo para o tipo de vida que levam ou, ao fim e ao cabo, acaba virando um “passaporte” para a solução de todos os problemas. Os arroubos de declarações assim levam-me a pensar que a fé é, ge-ralmente, uma doutrina incompreendida.
Há pelo menos um princípio fundamental que circunscreve este assunto a uma esfera plenamente mensurável e, portanto, compreensí-vel. É o seguinte: se uma pessoa diz ter fé, essa mesma fé deve de-sembocar em obras correspondentes.
Portanto, a fé é assim: “Se não tiver obras, por si só está morta” (Tg 2.17).
Por exemplo, se alguém diz ter fé em Deus, a sua vida deve espe-lhar, principalmente na esfera do caráter, uma excelência que demons-tre esse relacionamento com o Divino. Como pode alguém dizer que crê em Deus e essa fé em nada o transforme, continuando a viver a mesma vidinha pecaminosa de sempre?
Sendo assim, por que em muitas vidas faltam os frutos espirituais que se remetam à fé que dizem possuir? Onde está a transformação ra-dical na conduta e perspectiva geral nas suas vidas?
Parece, em geral, que muitos “fiéis”, por mais sinceros que sejam, fracassam completamente em tirar o mínimo proveito da doutrina da fé ou receber a partir dela qualquer experiência satisfatória. Isso acaba por tornar-se uma negação da própria fé que julgam professar.
Após anos a fio de labuta pastoral, ouvindo e aconselhando os mais diversos tipos de pessoas, tirei preciosas conclusões a respeito da fé que muitos professam.
Alguns utilizam a fé como um substituto à obediência. Apegam-se a textos bíblicos isolados, tomados muitas vezes fora de seu contexto, ou então se baseiam nas suas fugazes experiências, para deixar de obe-decer aos mandamentos óbvios expressos na Palavra de Deus. Quem crê, obedece. A falha em obedecer é uma prova irrefutável e convincen-te de que não há verdadeira fé.
Há os que usam a fé como um refúgio da exigência de raciocinar, pois vivem como se a fé fosse um “salto no escuro”.
Outros a usam como uma fuga da realidade, tentando fazer desa-parecer o infortúnio “mediante a fé”, e ficam a repetir “mantras”, talvez na tentativa de vencer Deus pelo cansaço.
Há os que utilizam a fé como um esconderijo para um caráter fra-co, dando ao mundo um mau exemplo de que pessoas de fé são despre-zíveis, quando a Bíblia mostra exatamente o oposto.
Outros confundem fé com otimismo, circunscrevendo a fé à di-mensão das suas próprias emoções e tiques nervosos. E ainda há aque-les que pensam na fé como uma força ou influência.
Ora, se a mudança de um estado de “falta de fé” para outro de “viver pela fé” não faz uma real diferença na vida de alguém, não creio que faça também alguma diferença para Deus. “Sem fé é impossível a-gradar a Deus” (Rm 10.17).
Fé é confiança em Deus, é uma certeza que vem da revelação da Palavra de Deus: “A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus”; e também: “A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” (Hb 11.1,6)
A verdadeira fé se apóia no caráter de Deus e não exige outras provas além da perfeição moral Daquele que jamais mente. Mas não pa-ra nesse ponto, antes, desemboca em mudança de vida, em atos con-cretos (boas obras) que Deus preparou para que andássemos nelas. (Ef 2.10)
O Centenário da Assembleia de Deus é algo assim, fruto da fé de uma multidão de fiéis que, ao longo do tempo, viveu para Deus e fez diferença no mundo. Ainda hoje, todos os nossos desafios são decorren-tes da fé. Fé que desemboca em obras. Obras que glorificam a Deus.
Assim, podemos dizer: “Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé” (Tg 2.18).
Vamos todos juntos, pela fé, rumo ao Centenário!


E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ajuda Humanitária Para Gaza ou Provocação?
Parcialidade e Hipocrisia
M. Martins

Ninguém tem dúvida de que Israel está em guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza. A guerra declarada contra o terror é bastante para que qualquer Estado imponha bloqueio militar como forma de autodefesa. Aliás, o direito de defesa é assegurado a todos, pois ninguém pode permanecer passivo diante dos ataques inimigos. O Brasil também tem seu “bloqueio”, que lhe permite até abater aeronaves que adentram o território brasileiro sem a devida autorização[1]. Trata-se de uma defesa do nosso território e da nossa soberania que a nenhum outro país diz respeito.

Ao “atacar” os navios de “ajuda humanitária” que tentavam furar esse bloqueio, Israel nada mais fez do que exercer livremente um direito de defesa que lhe é assegurado. Toda e qualquer ajuda humanitária à Faixa de Gaza deve ser inspecionada por Israel, já que esse País impôs legítimo bloqueio militar àquele território, abrigo de terroristas. Detalhes importantes: 1) O bloqueio à Faixa de Gaza é imposto não somente por Israel, mas também pelo Egito; 2) Israel e Egito permitem ajudas humanitárias à Faixa de Gaza, desde que devidamente inspecionadas;[2] 3) O governo do Egito também fechara sua fronteira quando a guerra entre Fatah e Hamas tornou-se mais intensa[3].

A condenação da mídia à atitude de Israel, além de tendenciosa, demonstra uma atitude de anti-semitismo, porquanto censura um dos lados (Israel) sem antes ouvi-lo, sem dar-lhe direito à justificação. Mídia imparcial não condena, sobretudo antes de ouvir os dois lados.

A verdade é que a chamada “Frota de Liberdade”, que agregava navios pertencentes a “organizações humanitárias”, abordada pelas forças Israelenses, sabia que estava praticando um ato ilegal e já esperava a reação de Israel. A cineasta brasileira Iara Lee, que integrava uma das embarcações, confessou à Rede Globo que “os ativistas já esperavam algum tipo de confrontação com as forças militares de Israel”[4]. Ora, se já esperavam a confrontação, por que enfrentaram o bloqueio à Faixa de Gaza?

A única resposta a isso vem da boca da própria ativista: “Se Israel nos prender a todos, façam barulho!”[5]. A clara intenção daquela afronta à soberania de Israel não foi efetivamente levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, mas “fazer barulho”, ou seja: suscitar a fúria internacional contra Israel (e como fizeram!). Caso quisessem realmente prestar socorro àquele povo, os ativistas-pró-terroristas não teriam descumprido a imposição de Israel para que os navios fossem previamente inspecionados.

As imagens revelam que, durante a abordagem, os soldados israelenses foram agredidos pelos ativistas, obrigando Israel a exercitar o uso da força. Um vídeo publicado no YouTube comprova que até granadas [de efeito moral] foram usadas pelos ativistas contra os soldados [6]. Estavam prontos para reagir, é o que se deduz. Portanto, não se tratava de uma missão de paz, mas de uma afronta à soberania de Israel. A mídia (em especial, a Rede Globo) mais uma vez deturpou os fatos noticiados.

Quero condenar aqui a atitude da Rede Globo e do Governo Brasileiro de censurarem Israel sem, antes, condenarem a atitude afrontosa dos ativistas. Se um país não tem o direito de se defender, de usar de todos os recursos para evitar o contrabando de armamentos a uma zona de conflito, então o Brasil também não tem o direito de abordar aeronaves, embarcações e veículos que adentram o nosso território trazendo contrabandos e tráficos. Afinal, a Constituição Federal assegura em seu art. 5º: “XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens”.

Entretanto, se a soberania nacional impõe a todos (inclusive estrangeiros que aqui chegam) o dever de observar as leis que regem a circulação de bens, serviços e pessoas no território nacional, então a atitude do Brasil de condenar Israel pela abordagem aos navios da “Frota da Liberdade” (não seria este nome um agravo à soberania de Israel?) constitui-se, no mínimo, numa tremenda hipocrisia, já que aqueles navios claramente portavam armas e desrespeitavam as condições impostas pela nação israelense para a chegada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

É triste constatar que Brasil vem se manifestando a favor do programa nuclear do Irã, contrariando a posição de outras nações, temerosas do mal que possa resultar disso. Todos nós sabemos que o Irã é inimigo declarado de Israel e do Ocidente. Por que, então, o Brasil apóia esse programa nuclear? Comparo esta atitude infantil do Governo brasileiro à entrega de armas ao inimigo; você venderia uma arma a quem sabidamente deseja sua morte? Corremos o risco de nos tornar um País hipócrita diante de tantas “burrices diplomáticas” cometidas pelo Governo brasileiro.

Para finalizar, dirijo-me à Rede Globo, inimiga pública de Israel, e com uma pergunta: Por que vocês não divulgam a posição de Israel sobre os diversos conflitos na Faixa de Gaza? Por que não falam de atos heróicos e humanitários de Israel em prol da paz na região, como a recente salvação da filha do ministro do Interior do Hamas?[7] Por que não mostraram a parte do vídeo em que os ativistas lançam a granada? Israel já se manifestou sobre o incidente com os ativistas[8], mas não vimos a mídia cínica revelar qualquer posição em defesa da soberania israelense. No entanto, sempre que há uma autodefesa de Israel, assistimos a um bombardeio intenso de informações manipuladas, todas contrárias àquele País, que nada mais faz do se defender.

Parem de incitar o ódio a Israel!
Flotilha da Violência

Centro de Inteligência e Informação sobre Terrorismo
(Intelligence and Terrorism Information Center)

Armas encontradas no navio Mavi Marmara. Elas foram preparadas com antecedência para um confronto com soldados israelenses (Foto de cortesia do porta-voz das FDI, 01 de junho de 2010)



Seguem informações adicionais (documento resumido emitido pelo Centro de Inteligência e Informação sobre Terrorismo – Intelligence and Terrorism Information Center) acerca dos eventos da madrugada de 31 de maio de 2010 entre as Forças de Defesa de Israel (FDI) e a flotilha que seguia em direção á Faixa de Gaza. Além disso, apresentamos também recentes dados sobre o aumento de foguetes lançados contra Israel e medidas de contraterrorismo.

VISÃO GERAL

Durante a noite de 31 de maio, as Forças de Defesa de Israel (FDI) tomaram o controle da flotilha que seguiria para a Faixa de Gaza. Cinco navios aceitaram a proposta de seguirem para o porto de Ashdod e isto ocorreu sem incidentes excepcionais. No sexto navio, Mavi Marmara, quando os soldados das FDI desembarcaram, foram recebidos de forma extremamente violenta. Os ativistas pró-Hamas a bordo do navio, que tinha sido enviado pela organização islâmica IHH, atacaram os soldados com paus, facas, pedras e outras armas. Em um determinado momento, ativistas apanharam duas pistolas dos soldados israelenses e atiraram contra eles.

Após 40 minutos de confronto, e tendo em vista o perigo contra as suas vidas, os soldados receberam autorização para reagir em legítima defesa. Durante o confronto, nove ativistas do navio morreram e sete soldados das FDI e cerca de 40 ativistas foram feridos. Todas as embarcações foram redirecionadas para o porto de Ashdod e seus passageiros foram levados para interrogatório.


Os navios são instruídos para navegar para o porto de Ashdod (Foto cedida pelo porta-voz das FDI, 31 de maio de 2010).



A FLOTILHA PARA A FAIXA DE GAZA

Os principais acontecimentos

Em 30 de maio, quando a flotilha se aproximou da costa do Mediterrâneo oriental, três navios da Marinha israelense foram enviados saindo do porto de Haifa. O primeiro contato com a flotilha ocorreu às 22h30m daquela noite. A Marinha contatou os navios em inglês diversas vezes e solicitou que mudassem o curso para o porto de Ashdod, para que descarregassem suas cargas onde estas, posteriormente, seguiriam para a Faixa de Gaza por terra pelos canais apropriados. Os organizadores da flotilha deixaram claro que eles não tinham intenção de cooperar. Quando não atenderam a chamada ou às advertências, os soldados foram autorizados a tomar o controle dos navios (veja o vídeo).

De acordo com um dos soldados feridos “cada soldado foi atacado por três ou quatro homens e espancado. Os militantes estavam armados com paus, canos de metal, facas, atiradeiras e garrafas. Dois membros da flotilha pegaram duas armas dos soldados e atiraram contra eles” (IDF porta-voz, 31 de maio de 2010).



À esquerda: Os passageiros armados com paus esperaram por eles (TV Al-Jazeera, 31 de maio de 2010). À direita: os soldados da IDF começam desembarcar no navio.



Os confrontos a bordo do sexto navio. Soldados das FDI são atingidos com ferros e cadeiras. (Veja vídeo) (Foto cortesia do porta-voz do IDF, 31 de maio de 2010.)



Soldados das FDI descem de um helicóptero no navio (Foto de cortesia da porta-voz do IDF, 31 de maio de 2010).



Momento em que um dos soldados é jogado para fora do barco pelos manifestantes. (Foto cedida pelo porta-voz do IDF, 31 de maio de 2010)



Algumas das armas encontradas no navio Mavi Marmara (Foto cedida pelo porta-voz do IDF, 01 de junho de 2010)



Após os navios serem redirecionados para o porto de Ashdod e após todos os ativistas desembarcarem, a segurança israelense revistou o navio. Eles descobriram grandes quantidades de armas que haviam sido preparadas com antecedência para um confronto com as FDI. Entre as armas estavam dezenas de facas, coquetéis molotov, detonadores, tubos de metal, estilingues e pedras, grandes martelos, chaves e objetos metálicos e pontiagudos. Máscaras de gás também foram encontradas.

O Ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, o Chefe do Estado Maior, Gabi Ashkenazi, e o Comandante da Marinha, Eliezer Marom, cederam uma coletiva de imprensa onde descreveram os acontecimentos. De acordo com Ehud Barak, “antes de a frota zarpar, Israel pediu aos organizadores que transportassem a ajuda via Israel (por terra) após uma checagem de segurança. Todos os pedidos de Israel foram negados.” Gabi Ashkenazi, disse que, “à luz dos acontecimentos, não havia nenhuma ligação entre a flotilha e ativistas da paz ou de assistência humanitária. Foi um caso de extrema violência premeditada e planejada contra os soldados no momento em que desembarcassem no navio”.

O Hamas

O Hamas explorou os eventos e os utilizou como propaganda de ataque a Israel, exigindo que a comunidade internacional condenasse Israel e colocasse fim ao chamado "cerco" à Faixa de Gaza. Ao longo de Gaza, marchas de protesto e manifestações foram realizadas. A principal manifestação foi realizada no porto de Gaza e assistida por milhares de habitantes da região, incluindo Ismail Haniyeh, chefe da administração do Hamas, e outros membros da liderança do grupo terro! rista (Al-Risala, website Qudsnet, 31 de maio de 2010).

Planos para uma nova flotilha e novo navio deve chegar à Gaza

A Embarcação Rachel Corrie, que partiu da Irlanda e deveria se juntar a flotilha, sofreu atraso por problemas técnicos. Em 31 de maio o barco partiu de Palermo, na Itália, e deve chegar à área próxima à Faixa de Gaza entre os dias 2 e 3de junho. Estão na embarcação "pacifistas" e membros dos parlamentos europeus.

Grupos afiliados ao Hamas anunciaram que estão sendo feitos preparativos para organizar uma nova flotilha para a Faixa de Gaza, e que esta irá zarpar dentro de algumas semanas:


Um cartaz chamando uma continuação da “Intifada dos navios" (Al-Hayat Al Jadeeda, 31 de maio de 2010).



•Majid al-Zayir, chefe do “Center for Palestinian Return", disse que "a campanha internacional para romper o cerco à Faixa de Gaza iniciou os preparativos para uma nova frota, que será enviada nas próximas seis semanas como um sinal de solidariedade com a Faixa de Gaza e para desafiar as ameaças de Israel" (Qudspress website, 31 de maio de 2010).
•Jamal al-Khudari, presidente do “Popular Committee to Lift the Siege” (uma das pessoas responsáveis por coordenar a chegada da flotilha na Faixa de Gaza) solicitou uma intifada popular e disse que "a partir de agora preparativos efetivos estão sendo feitos para trazer mais navios no futuro, sendo alguns deles maiores, com mais equipamentos e mais representantes. "(TV Al-Aqsa, 31 de maio de 2010).
ACONTECIMENTOS IMPORTANTES

Aumento no lançamento de foguetes.


Restos de um foguete lançado contra Negev ocidental (Foto cortesia de Zeev Tractman,28 de maio de 2010).



Na semana passada houve um aumento na quantidade de disparos de foguetes da Faixa de Gaza contra o território israelense. Sete foguetes atingiram Negev Ocidental (cinco deles em 26 de maio). Os foguetes caíram em áreas abertas. Não houve vítimas e nenhum dano foi causado. Vários outros foguetes foram disparados, mas caíram dentro da Faixa de Gaza. Uma rede que se autodenomina “Night Rider Squads”, da Al-Aqsa, assumiu a responsabilidade pelos ataques com foguetes em 29 de maio. (Forum Fatah, 30 de maio de 2010).

Na manhã do dia 01 de junho um grupo da Força de Defesa de Israel identificou dois agentes terroristas que cruzaram a barreira de segurança no sul da Faixa de Gaza. Durante a troca de tiros, os terroristas foram mortos.

Em 25 de maio as FDI identificaram um palestino suspeito dirigindo uma carroça perto da área de segurança. Depois que ele se distanciou do vagão, caiu em uma aparente armadilha, que explodiu. Não houve vítimas.

Na manhã do dia 01 de junho, as FDI identificaram dois agentes terroristas que cruzaram a área de segurança no sul da Faixa de Gaza com a intenção de atacar Israel.

FOGUETES E MORTEIROS DISPARADOS CONTRA ISRAEL



Desde o fim do Conflito em Gaza em 2009, 171 ataques foram identificados e 74 morteiros foram disparados em território israelense. No quadro acima, em verde pode-se ver o número de foguetes e em roxo, o número de morteiros atirados contra Israel em 2010. O quadro está dividido em períodos.




Desde o começo de 2010, 41 foguetes foram localizados em território israelense.

Resposta da Força Aérea israelens

Em resposta aos disparos de foguetes, aviões da Força Aérea de Israel (FAI) atacaram um número de alvos terroristas na Faixa de Gaza:

•Em 25 de maio, a FAI atingiu um túnel de transporte de armas na área de Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza.
•Em 29 de maio, a FAI atingiu um local de fabricação de armas no sul da Faixa de Gaza.
•Em 29 de maio, a FAI atingiu cinco edifícios no pequeno aeroporto de Dahaniya (centro de Gaza).
Como esperado, os meios de comunicação palestinos informaram que não houve vítimas, mas os locais sofreram vários danos (Safa News Agency, Qudsnet, 30 de maio de 2010)

Atividades de Contraterrorismo do Hamas

Fontes de dentro dos Comitês de Resistência Popular informaram que os serviços de segurança do Hamas estavam realizando atividades para prevenir lançamento de foguetes contra território israelense. Eles relataram o seguinte:

•Sete agentes pertencentes ao braço armado dos Comitês de Resistência Popular foram detidos. Eles haviam tentado seqüestrar soldados das FDI na área de Nahal Oz (norte da Faixa de Gaza) (Fórum Fatah, 29 de maio de 2010).
•Vinte agentes foram detidos sob suspeita de lançar foguetes contra Israel e atear fogo a um campo de verão da Agência das Nações Unidas para Trabalho e Socorro (UNRWA). Segundo fontes, eles tinham de fato dispararam foguetes, mas negaram ter ateado fogo ao acampamento (Al-Sharq al -Awsat, 30 de maio de 2010).
Atividades de Contraterrorismo na Judéia e Samária

As FDI continuaram suas atividades de contraterrorismo preventiva na última passada. Ao mesmo tempo, ocorreram contínuos distúrbios em vários locais na Judéia e Samaria.

Houve um aumento nas pedras atiradas em veículos israelenses na última semana. Uma mulher civil israelense sofreu ferimentos leves:

•30 de maio - Pedras foram atiradas em um veículo israelense no nordeste de Hebron. Não houve vítimas, mas o veículo foi seriamente danificado (Porta-voz das FDI, 30 de maio de 2010).
•29 de maio - Pedras foram atiradas em um veículo israelense no sudeste de Qalqilya. Uma mulher israelense sofreu ferimentos leves (Porta-voz das FDI, 29 de maio de 2010).
•29 de maio – Uma faca de 12 centímetros (4,7 polegadas) foi encontrada entre as ferramentas de um palestino em um checkpoint à oeste de Ramallah (Porta-voz das FDI, 29 de maio de 2010).
•28 de maio - Pedras foram atiradas em um veículo israelense no sudoeste de Belém. Não houve vítimas, mas o veículo foi seriamente danificado (Porta-voz das FDI, 28 de maio de 2010).
•27 de maio – Coquetéis Molotov foram jogados em um veículo a sudoeste de Belém, Israel. Pedras foram atiradas em veículos israelenses ao sul de Hebron e ao sul de Belém. Não houve vítimas, mas os veículos foram seriamente danificados (Porta-voz das FDI, 27 de maio de 2010).
•27 de maio - Uma faca foi encontrada com um palestino em um posto de controle a leste de Tulkarem (Porta-voz das FDI, 27 de maio de 2010).
•26 de maio - Pedras foram atiradas em um veículo israelense ao sul de Belém. Não houve vítimas, mas o veículo foi seriamente danificado (Porta-voz das FDI, 26 de maio de 2010).
http://www.beth-shalom.com.br - Fonte: Intelligence and Terrorism Information Center