domingo, 20 de fevereiro de 2011

Fazendo as escolhas certas


Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém



Todos os dias temos de fazer escolhas. Isso não é sina, é livre-arbítrio. Se pudéssemos voltar atrás, declinaríamos de muitas delas, mas corroboraríamos outras tantas. O problema não é fazer escolhas, mas fazer as escolhas certas.
Na noite que antecedeu a crucificação de Jesus, dois discípulos seus escolheram se voltar contra Ele. Judas Iscariotes o traiu com um beijo, levando seus inimigos ao local onde o mesmo se encontrava. Pedro negou três vezes que o conhecia, não em um tribunal, mas na presença dos serviçais do sumo sacerdote.
Há uma coisa em comum entre esses dois discípulos: cada um fez a sua própria escolha. No entanto, há uma enorme diferença entre o que escolheram fazer em seguida. Judas, cheio de remorsos, saiu para enforcar-se. Pedro, imerso nas dores de sua alma, derramou amargas lágrimas de arrependimento. De qualquer modo, se um deles fosse você, afinal, que caminho escolheria?
A vida é assim, a toda hora temos de tomar decisões. Evidentemente, há aquelas coisas corriqueiras que requerem tomadas de pequenas decisões, a maioria das quais nem nos damos conta, como a escolha da roupa ou o que comer. Porém, há decisões vitais que testarão inexoravelmente a nossa habilidade de fazer escolhas adequadas, as quais definirão não somente a nossa satisfação pessoal, mas também o nosso destino.
O que geralmente é difícil de avaliar, na pesagem entre as escolhas certas e as erradas, é para onde a balança penderá no final das contas. Isso, todavia, é algo que a maioria das pessoas costuma evitar.
Muitos livros têm sido escritos para ajudar pessoas a tomarem decisões na vida. A maioria é de uma complexidade tão elevada que geralmente é inócua à maioria dos mortais. Mas há conselhos que podem nos ajudar nas nossas escolhas.
Há um poema, de autor desconhecido, que oferece conselhos simples e seguros de como coisas importantes podem merecer a nossa atenção e cujas escolhas a elas agregadas não são complicadas, que transcrevemos a seguir:
AMANHÃ PODE SER MUITO TARDE
“Se você está bravo com alguém e ninguém faz qualquer coisa para consertar a situação, conserte-a você. Talvez hoje essa pessoa ainda queira ser seu amigo e, se você não consertar, amanhã pode ser muito tarde.”
“Se você está apaixonado por alguém, mas a pessoa não sabe, diga isso a ela. Talvez essa pessoa também esteja apaixonada por você e, se não falar hoje, amanhã pode ser muito tarde.”
“Se você deseja mostrar o seu afeto e dar um abraço em alguém, então dê. Talvez essa pessoa também queira o seu abraço e, se você não fizer isso hoje, amanhã pode ser muito tarde.”
“Se você ama uma pessoa e acha que ela te esqueceu, diga isso a ela. Talvez essa pessoa sempre o amou e, se você não lhe disser hoje, amanhã pode ser muito tarde.”
“Se você precisa da amizade de alguém, deve abrir seu coração e dizer-lhe isso. Talvez ela precise disso mais que você e, se você não declarar hoje, amanhã pode ser muito tarde.”
“Se você realmente tem amigos aos quais aprecia, fale-lhes isso. Talvez também o apreciem e, se partem ou vão embora, amanhã pode ser muito tarde.”
Parece simples, mas tomar essas decisões exigirá sempre que enxerguemos para além do próprio nariz e nos concentremos na dignidade básica de uma alma que não se paute pela rasoura de desculpas banais.
Quando erramos, a coisa mais importante é o que fazemos depois. Se perdemos a cabeça e maltratamos um colega de trabalho... Se dissermos algo cruel a alguém da nossa família... Se nos damos conta de que estamos cheios de maus pensamentos... o que fazer depois?
Temos várias opções. Algumas tortuosas e erradas. Podemos arranjar desculpas para justificar o nosso mau comportamento, ou colocar a culpa em outra pessoa. Podemos também ignorar a Deus.
Temos também a opção de fazer a coisa certa. Ao errarmos contra alguém, ou ao pecarmos contra Deus, a primeira coisa a ser feita é reconhecer o próprio erro e pedir perdão. Podemos pedir a ajuda de Jesus, o nosso Advogado, e pedir perdão a Deus, confessando os nossos pecados.
Está escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9).
A maior decisão da vida, porém, refere-se à escolha que tomaremos em relação a Jesus. Aceitá-lo como Salvador, ou rejeitá-lo. Seguir o exemplo de Pedro ou o de Judas. Você vai fazer a escolha certa?

E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A BIBLIA NA SALA DE AULA

O Senado aprovou um projeto de Kentucky, quarta-feira, 09 de fevereiro de 2011, que objetiva acrescentar classes de Bíblia para o currículo nas escolas públicas. O Senado votou 34-1 para aprovar no Senado o projeto de lei 56.

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A medida direciona à Diretoria de Ensino de Kentucky para criar diretrizes em um currículo em torno da Bíblia. Segundo a proposta, os alunos seriam capazes de fazer um curso de Bíblia como um dos estudos sociais eleitorais centrados na Bíblia hebraica, o Antigo Testamento da Bíblia, o Novo Testamento, ou uma combinação das Escrituras Hebraicas e o Novo Testamento da Bíblia.

O senador Joe Bowen (R-Owensboro), defensor do projeto, disse que o objetivo da legislação é a alfabetização Bíblica.

Ele disse que a intenção é familiarizar os estudantes com um livro que teve enorme impacto sobre a sociedade americana e da cultura ocidental, de acordo com a Associated Press.

O conhecimento de personagens bíblicos e narrativas serve como “pré-requisitos para a compreensão da sociedade contemporânea e da cultura, incluindo a literatura, arte, música, costumes, oratória e políticas públicas,” afirmou a proposta.

Enquanto as escolas em Kentucky podem dar aulas sobre a Bíblia, a lei iria padronizar o curso.

O senador David Boswell (D-Owensboro) patrocinou uma lei semelhante no ano passado, que foi aprovada pelo Senado de Kentucky, mas falhou na Câmara. Boswell ano passado, disse que a lei era constitucional porque a Bíblia não poderia ser ensinada a partir de um ponto de vista religioso, mas sim literário.

O projeto de lei 56 do Senando agora segue para a Câmara estadual.

Fonte: Christian Post

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Onde a sharia, a lei islâmica, é estabelecida, toda a liberdade é cruelmente sufocada. Extremistas islâmicos fazem de tudo para conquistar o mundo e para implantar a sharia como legislação suprema.
Perseguição a cristãos na Nigéria
Persiste a expulsão de cristãos de regiões majoritariamente islâmicas. Os muçulmanos querem introduzir a sharia em toda a Nigéria. Segue o relato do jovem Nsikak Apkaidiok:

"Tornei-me cristão quando estava na universidade. Ao retornar para casa compartilhei com minha família as experiências que tive com o Senhor. Meu pai ficou furioso pois não queria saber do cristianismo. Ele amarrou minhas mãos nas costas e não me dava comida. Mas eu fiquei firme! Quando minha situação piorou, fui levado ao hospital. Mas era tarde demais: minhas duas mãos tiveram de ser amputadas".

Como esse novo convertido, milhares de outros cristãos têm sido vítimas das piores barbáries.

Limpeza sistemática
O que é a sharia?
A doutrina dos direitos e deveres religiosos do islã. Abrange as obrigações cultuais (orações, jejuns, esmolas, peregrinações), as normas éticas, bem como os preceitos fundamentais para todas as áreas da vida (matrimônio, herança, propriedade e bens, economia e segurança interna e externa da sociedade). Originou-se entre os séculos VII e X d.C. a partir dos trabalhos de sistematização realizados por eruditos e legisladores islâmicos e baseia-se no Corão, suplementado pela Suna, a descrição dos atos normativos do profeta Maomé.
Com seus ataques planejados, os muçulmanos tentam forçar a emigração dos cristãos, especialmente das províncias multireligiosas do centro da Nigéria (como Adamara, Plateau State e Taraba). No final de fevereiro de 2003, muçulmanos armados atacaram cristãos em Adamara, matando pelo menos 100 pessoas. Mais de 500 ficaram gravemente feridas, cerca de 130 casas e algumas igrejas foram queimadas e mais de 21.000 habitantes foram expulsos da região. Entre setembro de 2001 e abril de 2003 foram mortas mais de 6.000 pessoas e 500.000 foram expulsas de Plateau State. Dentre os diversos grupos étnicos da Nigéria, o povo Tiv, predominantemente cristão, que ocupava o Centro e o Sul do país, foi enxotado pelos povos muçulmanos dos Hausa, Fulani e Jukun e milhares de pessoas foram assassinadas. Ataques desse tipo são organizados e perpetrados constantemente por grupos islâmicos fortemente armados vindos de países vizinhos como Chade, Níger e Mali.

Implantação da sharia
Nas províncias ‘limpas de cristãos’ e agora majoritariamente islâmicas o passo seguinte é a implantação da sharia. Hoje, doze das 36 províncias da Nigéria já a têm como legislação suprema. Com mais seis províncias islamizadas a Nigéria seria majoritariamente muçulmana! As ‘províncias da sharia’ teriam, assim, a possibilidade de impor a lei islâmica ao país inteiro. Mesmo que os líderes muçulmanos declarem sempre que a sharia só é aplicada a muçulmanos, a realidade nas doze ‘províncias da sharia’ fala uma linguagem bem diferente.

Sharia para cristãos
Nas províncias administradas segundo os preceitos da sharia islâmica, quase não são mais construídas novas igrejas, pois elas certamente estariam muito próximas de alguma mesquita. Casamentos entre cristãos e muçulmanos são permitidos apenas quando o noivo é muçulmano; os filhos são considerados muçulmanos e devem ser educados como tais. Conversões de muçulmanos ao cristianismo continuam proibidas. Como acontece no Paquistão, os cristãos podem ser sumariamente acusados de ‘blasfêmia’ contra o profeta Maomé ou contra o islã. Cristãos devem estar sempre sob as ordens de patrões muçulmanos. Além disso, é comum que moradores de aldeias muçulmanas apliquem a lei islâmica sem interferência das autoridades: segundo declarações de organizações de direitos humanos confiáveis, muitas vezes as mãos e os pés de ladrões sãos cortados ou os consumidores de álcool são açoitados sem qualquer processo ou julgamento. Mas há esperança: impressionados com a perseverança e a firmeza dos cristãos em um ambiente hostil, nos últimos anos alguns muçulmanos encontraram a Jesus inclusive em províncias islâmicas como Kano e Kaduna.[1]

Ataque na Nigéria mata 600. Maioria das vítimas é cristã
Lagos – Porta-vozes comunitários cristãos de Kano, no Norte da Nigéria, afirmam que pelo menos 600 pessoas, a maioria de fé cristã, morreram nos ataques de militantes muçulmanos, que também incendiaram uma dezena de igrejas e centenas de casas e negócios de seus rivais. Cerca de 30 mil pessoas tiveram que sair de seus lares para fugir dos confrontos, informaram líderes locais da Associação Cristã da Nigéria, por telefone, desde Kano. (Correio do Povo, 14/5/04)
O islã está avançando. Ele espalha-se por todos os continentes abrindo caminho para a implantação da sharia. Jamais um muçulmano convicto, que vive segundo as leis islâmicas, irá curvar-se diante de um governo democrático ou se sentirá comprometido com uma democracia ocidental. Por isso está sendo tão difícil o estabelecimento de um regime democrático no Iraque e no Afeganistão. Pelas leis islâmicas isso nem seria possível, pois assim o islã deixaria de ser islã. Mas ai dos países onde se instala a sharia! Seja no Oriente Médio, na Ásia, na África ou em qualquer parte do mundo – onde a sharia torna-se lei, a liberdade acaba. Onde os preceitos islâmicos são seguidos ao pé da letra os direitos humanos são ignorados, pessoas são discriminadas e nenhuma crença além do islã é tolerada. Na Arábia Saudita, onde a sharia é o fundamento das leis, houve recentemente um atentado, com onze mortos, num bairro onde residem estrangeiros. Parece que poucos no Ocidente se importam que a Arábia Saudita seja um dos países que apóiam financeiramente as famílias dos terroristas-suicidas palestinos. Hoje o maior perigo terrorista vem dos grupos militantes do mundo islâmico que se baseiam na sharia. Não se trata apenas do Hamas, do Hezbollah ou da rede Al Qaeda, mas também de terroristas do Iêmen, da Argélia e do Abu Sayaf filipino. A nuvem de militantes islâmicos torna-se cada vez maior e mais densa, mas também mais negra e assustadora. Seja Israel, em seu conflito com grupos terroristas, os Estados Unidos no Iraque ou os países da África – todos são quase impotentes diante da ameaça terrorista, pois pouco podem fazer para impedir os ataques-suicidas. Como pode-se ameaçar ou dissuadir a quem está tão cheio de ódio por aqueles que não compartilham sua visão a ponto de jogar fora a própria vida para alcançar seus "direitos"? A sharia tornou-se um flagelo para a humanidade nos países onde impera, e parece estar abrindo caminho sem se deter diante do Ocidente.


Em março de 2010, cerca de 500 cristãos foram massacrados a facadas por muçulmanos na Nigéria.
Esse fenômeno só pode ser explicado no contexto do cenário dos "tempos finais". É tempo do fim em qualquer área, inclusive na religiosa. Apostatar de Deus e de Sua Palavra são atitudes que têm aumentado constantemente. Isso torna as pessoas cada vez mais cegas diante dos perigos e enganos religiosos.

Lemos na Segunda Carta aos Tessalonicenses: "É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça" (2 Ts 2.11-12). É justamente o mundo ocidental que está se despindo de seu manto "cristão" e se despojando de tudo o que lembra o cristianismo ou que se aproxime das verdades bíblicas. Mas, ao fazer isso, parece não perceber que está passando a usar uma camisa-de-força imposta por outras influências. Onde Jesus Cristo e Sua Palavra são colocados de lado, idéias brutais e cruéis, estranhas e erradas passam a ocupar seu lugar. Não é de admirar que Deus entregue uma nação à ditadura de poderes ou ideologias injustas quando esta pisa Seu amor com os pés. Onde existe prazer com a injustiça ela rapidamente se instala e assume o comando. "Povos todos, escutai isto; dai ouvidos, moradores todos da terra" (Sl 49.1). (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

Nota: