quinta-feira, 31 de março de 2011

PROMEÇAS DA BIBLIA

Quando Saulo tornou-se Paulo, uma voz divina anunciou: “Vou lhe mostrar como você poderá gozar muito melhor a sua vida!” Será que é o que realmente está escrito na Bíblia? Pelo contrário, lemos: “Eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome” (At 9.16). Foi o que Deus disse a Ananias acerca de Paulo. Portanto, foi quase o oposto do que muitos entendem hoje por vida cristã.

Prazer e sofrimento
O Novo Testamento está permeado pelo tom do sofrimento, e é justamente isso que não agrada à nossa velha natureza, que adora cuidar bem de sua carne e de gozar a vida. Paulo e Barnabé, por exemplo, exortaram os discípulos “a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (At 14.22).

Paulo, o apóstolo dos gentios, lembra a Timóteo, seu discípulo mais fiel, que “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3.12).

Isso não soa como uma vida de prazeres e de riqueza abundante, como tanto se apregoa hoje em dia. Temos inclusive uma carta inteira no Novo Testamento que se ocupa com o tema do sofrimento: a Primeira Epístola de Pedro. Ele explica que a fé é provada e aprovada através do sofrimento (1 Pe 1.6-7). Portanto, em completa oposição à sociedade caracterizada pelo entretenimento e ao cristianismo que confunde discipulado com diversão e festa. Aos crentes da Ásia Menor, Cristo é apresentado como exemplo naquilo que sofreu, para que sigamos os Seus passos (1 Pe 2.21).


Será que não acabamos literalmente criando um outro evangelho, um evangelho de bem-estar, que afaga o ego e o velho Adão?
Jesus e o sofrimento
A Carta aos Hebreus menciona, inclusive, que nosso Senhor, “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8). Se isso foi válido para o Filho de Deus, quanto mais vale para nós! O servo, como se sabe, não está acima de seu Mestre.

Pedro diz ainda mais: “Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado, para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus” (1 Pe 4.1-2).

Tema recorrente
Sofrimento e não prazer ou bênçãos materiais é o tema recorrente nas cartas dos apóstolos. Paulo chega a dizer: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele” (Fp 1.29). De forma semelhante, Pedro admoesta em sua carta: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pe 4.12-13).


A fé é provada e aprovada através do sofrimento.
Será que isso ainda é proclamado em nossa sociedade de consumo, que já chega a “celebrar” o discipulado e a vida cristã? Será que frases tão negativas não deveriam ser sumariamente riscadas da Bíblia? Não acabamos literalmente criando um outro evangelho, um evangelho de bem-estar, que afaga o ego e o velho Adão?

Sem rodeios
Aos coríntios, que igualmente estavam em perigo de exercer poder e “domínio”, Paulo escreve sem rodeios: “Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens. Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis. Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos” (1 Co 4.8-13).

Isso soa como prazer, sucesso, conforto e prosperidade? É quase o oposto de tudo aquilo que hoje nos é apresentado simuladamente pelos “evangelistas da prosperidade” como se fosse o Evangelho de Cristo.

Negativo e derrotista?
Para que minhas palavras não sejam interpretadas como uma defesa do sofrimento e uma declaração de derrotismo cristão, devo mencionar que Deus deseja que “vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito” (1 Tm 2.2). Na mesma Carta a Timóteo está escrito: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento” (1 Tm 6.17).


O Senhor nos promete, sim, uma vida abundante (Jo 10.10), porque para os cristãos as questões primárias da culpa e do sentido da vida já estão resolvidas.
Somos gratos por toda a paz e pelo bem-estar que a graça de Deus tem nos concedido no mundo ocidental por um tempo admiravelmente longo. Mas fazer dessa realidade um evangelho é, brandamente falando, contradizer o espírito do Novo Testamento. O Senhor nos promete, sim, uma vida abundante (Jo 10.10), porque para os cristãos as questões primárias da culpa e do sentido da vida já estão resolvidas. Em obediência a Deus, o discípulo de Jesus pode ter, sim, muita alegria, alegria plena (1 Jo 1.4). Mas essa alegria é em primeiro lugar espiritual e não está, necessariamente, refletida no nível material.

Movido pela alegria
Quando Paulo ditou sua carta “movida pela alegria” aos filipenses exortando os crentes a “alegrar-se sempre” (Fp 4.4), ele próprio encontrava-se algemado na prisão.

Discutindo com os super-apóstolos
Em suas discussões com pregadores “poderosos” e triunfalistas, que Paulo chama ironicamente de “sábios”, “fortes”, “nobres” (1 Co 4.10), ele se gloria de sua própria fraqueza (2 Co 12.9), especialmente porque esses falsos mestres se vangloriavam de seu grande poder e de sua própria autoridade. Eles também passavam a idéia de que apenas através deles o mundo daquela época fora alcançado com um evangelho “poderoso” e “pleno” (2 Co 10.12-16). Paulo contrapõe a esses falsos apóstolos e obreiros fraudulentos, como também os chama, a extensa lista de seus próprios sofrimentos (2 Co 11.22-23), provando que ele era um apóstolo legítimo.

Isso ainda é pregado atualmente? Isso ainda é proclamado nos programas cristãos de televisão? Os apóstolos residiam em belas casas e lá ditavam suas cartas? A visão mais profunda dos mistérios do tempo da graça é fornecida por Paulo nas cartas aos efésios e aos colossenses, que ele escreveu quando se encontrava encarcerado. Em seu discurso de despedida em Mileto ele disse: “o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e tribulações” (At 20.23). Isso não soa como a expectativa por eventos especialmente prazerosos.

Vida de prazeres?
Humildade, lágrimas, provações, ciladas, cadeias e tribulações, de fato, uma vida “de prazeres”! Mesmo quando Paulo suplicou por uma vida física mais ou menos normal, sem o espinho na carne, seu pedido não foi atendido. Será que ele não deveria ter enfrentado essa limitação física com visualização ou pensamento positivo? Esse homem de Deus podia dizer de si mesmo: “...pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Co 6.10). Devemos temer, com justiça, que muitos dos pregadores de sucesso de nossos dias literalmente invertem a ordem das coisas: “ricos, mas empobrecendo a muitos”.

Todo esse evangelho da prosperidade e do bem-estar é um cumprimento de 2 Timóteo 4.3, onde está escrito que os homens dos últimos dias cortejarão mestres por cujas palavras sentem coceira nos ouvidos, mestres que os agradem. Muitos gostariam de ouvir que Deus quer nos fazer grandes, ricos, saudáveis e poderosos. Essa era a mensagem dos amigos de Jó, que não conseguiam entender que Jó enfrentava tanto sofrimento por se encontrar dentro da vontade de Deus.


Paulo explicou: que os “crentes” dos últimos dias não apenas serão “amantes de si mesmos” (2 Tm 3.2, Ed. Revista e Corrigida) mas “mais amigos dos prazeres (tradução literal da palavra grega “philedonos”) que amigos de Deus” (2 Tm 3.4).
Uma geração hedonista
Esta é a mensagem para uma geração hedonista, como Paulo explicou: que os “crentes” dos últimos dias não apenas serão “amantes de si mesmos” (2 Tm 3.2, Ed. Revista e Corrigida) mas “mais amigos dos prazeres (tradução literal da palavra grega “philedonos”) que amigos de Deus” (2 Tm 3.4).

Será que Jesus também ofereceu uma falsa fé? Ele disse à igreja de Esmirna: “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o Diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).

O oposto do triunfalismo
Isso é totalmente oposto ao atual triunfalismo do evangelho da prosperidade. É monstruoso o que é tolerado e propagado na cristandade contemporânea. Esta geração ocidental literalmente criou um evangelho resumido e derivado de seu hedonismo, de sua amoldagem ao espírito da época, de sua loucura por saúde, bem-estar e entretenimento, de seu desejo por prazeres carnais e de sua auto-estima.

Pobre, miserável, cego e nu
Talvez a melhor caracterização da situação espiritual desses pregadores e adeptos do evangelho da prosperidade e do bem-estar seja a declaração de Jesus Cristo a uma igreja próspera e abastada, mal acostumada ao sucesso, a igreja de Laodicéia: “pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (Ap 3.17). (Alexander Seibel - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, novembro de 2010.


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quarta-feira, 23 de março de 2011

Home » Brasil, Destaque
Deputado Pastor Marco Feliciano é convidado para pregar no Centenário da Igreja Assembléia de Deus
Publicado por Renato Cavallera (perfil no G+ Social) em 23 de março de 2011.4 Comentários
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A festa de comemoração do Centenário das Igrejas Assembléia de Deus no Brasil terá a participação do Pastor Marco Feliciano. O líder da Igreja Ministério Tempo de Avivamento e Deputado Federal por São Paulo será um dos pregadores do maior e principal evento da denominação no país.

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O convite foi feito oficialmente na última semana. O líder da Igreja Assembléia de Deus do Estado do Pará, Pastor Samuel Câmara, foi até Brasília convidar o deputado e lhe entregar em mãos o convite oficial.

O Pastor Marco Feliciano revela que já sabia da possibilidade e desejava ser convidado para pregar no evento: “Era um sonho, um desejo secreto, que já havia falado à minha familia e amigos próximos”, segundo ele o evento é especial porque “não é sempre que se faz 100 anos, e pregar num evento como esse é fazer parte da história”.

A festa de comemoração do Centenário da Assembléia de Deus no Brasil será realizada nos dias 16, 17 e 18 de Junho em Brasília.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Pastor Firmino, um Campeão de Deus


Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém



Na antiguidade, um campeão era um cavaleiro que combatia em campo fechado, em honra ou defesa de uma causa. O título foi também atribuído a quem se constituía paladino ou defensor de uma causa humanitária pela qual entregava os melhores anos da sua vida. Somente depois a distinção foi conferida ao desportista (ou à equipe) que venceu todos os adversários em competições. Hoje, quando se quer dizer que alguém tem um grande valor, diz-se que é um campeão.
É isso que podemos dizer do Pastor Firmino da Anunciação Gouveia, pois ele é um homem de uma estirpe única, um verdadeiro vencedor, um campeão de Deus. A começar pelo nome que, profeticamente, indica a tessitura interior de que é feito o homem que todos conhecemos.
Firme é a raiz do nome Firmino. E o homem faz jus ao nome, pois, do alto de seus 86 anos de vida, está firme e forte. A razão principal disso, ele afirma, é estar firmado na Rocha Eterna, Jesus. Isso diz tudo sobre sua história. Ele pode cantar: “Na Rocha Eterna firmado estou eu, e tenho a Salvação”.
O Pastor Firmino, como um cavaleiro firme e resoluto em sua luta, seguindo à risca o conselho de Paulo, tomou “toda a armadura de Deus”, resistiu firme nos dias maus e, depois de ter vencido tudo, permaneceu inabalável (Ef 6.13). Esse é o resumo da história de um campeão.
O texto bíblico preferido do pastor Firmino é um Salmo escrito pelo rei Davi, o qual ajuda a entender um pouco sobre esse campeão: “Confia no Senhor e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade. Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração” (Sl 37.3-4).
Ele sempre afirma que Jesus é o maior amor da sua vida, é a razão do brilho que brota de sua vida, pois só Jesus o seu Pastor e Amigo de todas as horas. Por isso, num hino de que gosta muito, expressa a sua dependência constante do Senhor: “Toma, por favor, minha mão, ó Senhor, contigo eu quero ir. Com sangue aqui, pagaste por mim, pois eu Te quero seguir. Anelo poder os males vencer, em santidade viver. Toma, por favor, minha mão, ó Senhor, contigo eu quero ir”.
Quando falamos em Centenário da Assembleia de Deus, temos de falar no nome Firmino da Anunciação Gouveia. Ele foi pastor da Igreja-mãe durante vinte e nove anos, nos quais a obra conheceu um grande avanço. Foram realizações de sua gestão: o envio de muitos missionários a diversos países; construção do atual templo central; aquisição do canal de televisão e da rádio AM; construção do prédio onde atualmente funcionam os estúdios da Boas Novas e o Seminário Teológico (SETAD); aquisição e instalação do Vale da Bênção, entre outras ações igualmente vitoriosas.
Além disso, seu exemplo ainda hoje marca a história da nossa Denominação, uma vez que, como atleta que completa o seu percurso numa longa prova, reconheceu o tempo de “passar o bastão” e deixar à geração mais nova a conclusão da tarefa de vencer a prova. Afinal, em reconhecer piamente que a vitória não é só dele, nem só nossa, mas de todos os que fizeram a sua parte e cumpriram fielmente o seu ministério, remete toda honra e glória ao Senhor Jesus Cristo.
O Pastor Firmino fez um acordo com Deus de estar vivo por ocasião do Centenário. E afirma que Jesus acatou e falou “Amém!”. Lembro-me de que, durante seu discurso de despedida do pastorado da Igreja-mãe, ele declarou: “Quanto ao futuro, meu maior desejo é viver até ao Centenário da Igreja”.
O exemplo do Pastor Firmino da Anunciação Gouveia nos serve de referencial de que devemos investir as nossas vidas no que realmente importa: nos valores do reino de Deus, em obediência irrestrita ao Soberano Senhor e Salvador Jesus Cristo! Para ele, Jesus não só é a melhor razão para viver, mas também para envelhecer.
Expresso aqui a minha gratidão, assim como a da Igreja, a quem sirvo como pastor em substituição a esse homem de Deus, reconhecendo que a Igreja-mãe precisa de sua companhia e ora comigo para que o Pastor Firmino viva muitos anos ainda, quem sabe, até a volta de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Nesta segunda-feira, 21 de março, o Pastor Firmino completa 86 anos de vitórias! Parabéns, campeão de Deus!


E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv

quinta-feira, 17 de março de 2011

Assembleia de Deus é invadida por policiais

Culto de evangelização da Igreja Assembléia de Deus, realizado na noite deste sábado (12), no bairro Burtet, teria sido interrompido por um grupo de PMs que foram ao local a pedido de um vizinho, incomodado pelo volume do som. Um Termo Circunstanciado foi lavrado por perturbação da tranquilidade. Mais tarde a Brigada Militar teria retornado ao local e apreendido uma caixa acústica e um microfone, utilizado nos louvores.

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Membros da Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Ijuí estão buscando responsabilizar um grupo de Policiais Militares do 29 BPM que teria interrompido o culto de evangelização, com cerca de duzentas pessoas, no bairro Burtet, sábado (12) à noite.

Segundo lideranças da Igreja, seis PMs, chefiados por uma sargento, chegaram ao local e pediram pelo responsável, já que havia o interesse de um morador próximo em registrar ocorrência de perturbação da tranquilidade por volume de som.

O registro foi feito logo no início do culto, quando as janelas teriam sido fechadas para que não ocorresse nova reclamação. Mesmo assim, segundo os responsáveis pelo encontro que reuniu membros da Igreja de várias regiões do Estado, a chefe da guarnição da BM passou pelo local várias vezes e retornou ao final do evento, quando apreendeu uma caixa acústica e um microfone, o que deveria ter sido feito no momento da lavratura do TC, segundo a assessoria jurídica dos assembleianos.

A direção da Igreja disse que o fato foi uma afronta a liberdade do sentimento religioso, previsto na Constituição Federal e Código Penal Brasileiro (CPB).

O CPB prevê os crimes contra o sentimento religioso, ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo, em seu artigo 208 (…) Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:

Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa.

Parágrafo único. Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência.

O artigo 5º da CF/88 dispõe ser: “inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”.

Fonte: Ijui

terça-feira, 8 de março de 2011

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Deus viu que o homem não era apenas só, era solitário
Imaginou, então, como seria a companhia ideal
A sua sabedoria trabalhou nas entranhas do seu ser

Imitando a única coisa que lhe dava eterno prazer
Notadamente a comunhão com o Filho e o Espírito
Tanto que não pegou outra vez do barro
E não pensou duas vezes, pois só tinha uma opção
Retirar de Adão um pedaço de si mesmo
No intuito de formar algo que depois se fundisse
Acabando por ser de novo uma só carne
Com a singela “imitação” da comunhão espiritual
Imitação terrena do que é celestial e eterno
Onde não se sabe o começo, ou o meio, nem o fim
Nem se cogita o andar só, mas o ser e estar afim
Algo que os céus escolheram para brindar a terra
Ligando indissolúvel o que num corpo encerra

Da costela, não do pé; do lado, não de cima
Ao lado do coração, para juntos pulsarem em sina

Mudando sempre, embora as mesmas sementes
Unindo firme e ternamente, mas interdependentes
Livres para viver e plenamente se expressar
Hoje e sempre, todo dia e sem cessar
Este é o mistério que Deus teve de escolher
Regalando a terra com a poesia de ser Mulher
Pr. Benjamin Ângelo de Souza