Um Mundo, Uma
Crise, Uma Moeda Corrente
Wilfred Hahn
Ordem mundial protelada ou um desvio?
Uma nova ordem mundial? Dificilmente
pareceria que sim. Admitimos que o globo tem estado um tanto desorganizado.
Pânico e ações desesperadas definem melhor os tempos por toda parte, não a
ordem e os soldados rasos. Em determinados momentos, pode-se pensar se já
chegou aquele dia sobre o qual foi profetizado, no qual as pessoas jogarão suas
pratas nas ruas (Is 2.20; Ez 7.19). Entretanto, aquele colapso final
profetizado ainda não está aqui; as profecias de Ezequiel e de Isaías se
referem a condições que ocorrerão nos últimos estágios da Tribulação,
provavelmente mais perto do tempo do sexto selo.
Em minha opinião, a CFG (Crise
Financeira Global) será um importante ponto de partida para a futura coalizão
dos dez reis mencionados no Apocalipse que, durante uma hora, darão autoridade
ao Anticristo. Este é o ponto extremo e o objetivo diabólico do globalismo que
a Bíblia profetiza. A intenção da humanidade ao buscar “o céu na terra” deve
chegar a este fim. Tal conclusão é inevitável à religião. Se a prosperidade
material é a rota com a qual se concorda para chegar à paz mundial – esta sendo
a agenda humanística – então tudo o mais estará comprometido com esta
finalidade. Grandes crises globais certamente são expedientes para forçar um
consenso e acelerar a velocidade para aquele ponto de destino.
Como esta é a cosmologia básica da
profecia bíblica com respeito ao globalismo, devemos parar de comentar sobre a
histeria “cristã” que tão freqüentemente é dirigida a este tópico.
A futura ordem mundial única
Montanhas de papel e oceanos de tinta
já foram gastos nas especulações dos detalhes exatos, das pessoas e dos
planejamentos futuros das elites globais que estão dirigindo o processo do
globalismo mundial. Este autor preferiu ficar longe dessas especulações e da
freqüente histeria associada a este tópico em geral. Ele não é necessário nem
proveitoso. Logicamente, se você gosta de romances de ficção, ou simplesmente
tem fascínio por teorias da conspiração, tem liberdade para se dar a esse
direito. No que se refere à coalizão de poder mundial final dos dez reis, nada
mais precisa acontecer a não ser que dez nações se unam com poder suficiente
para dar ao Anticristo, permitindo a ele que subjugue os negócios mundiais e
inicialmente coloque em vigor as propostas de paz. Embora seja verdade que os
“sinais dos tempos” em geral, com respeito à rápida tendência de globalismo,
sejam claramente observáveis hoje, não é provável que já encontremos um gráfico
organizacional bom e nítido definindo o andamento de uma ordem mundial em
desenvolvimento ou o surgimento dos últimos dez reis.
Muito sobre a vindoura ordem mundial escrito hoje é inventado e
sensacionalista e pode nos atrair para um perigoso erro.
Nesse sentido, muito sobre a vindoura
ordem mundial escrito hoje é inventado e sensacionalista e pode nos atrair para
um perigoso erro. Por quê? Considere a identidade e a natureza do inimigo. Ele
não é um mero ser humano. É importante nos lembrarmos de que “...a
nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e
potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças do
mal, nas regiões celestes” (Ef 6.12). Se deixarmos de considerar essa
hierarquia organizada de adversários espirituais nos assuntos das pessoas, o
mundo enganosamente impedirá a nossa visão. Simplesmente analisar o que é visto
ou lido nos jornais também não produzirá uma conclusão correta. Afinal, é esta
recusa em ver além do âmbito físico tridimensional que fundamenta a cegueira
que vemos hoje na maioria dos campos de atividade humana, especialmente na
economia e na geopolítica. Portanto, os responsáveis pelas questões
mundiais “...não sabem os pensamentos do Senhor, nem lhe entendem o
plano que os ajuntou como feixes na eira” (Mq 4.12).
A seguir, reconhecemos que existe uma
armadilha cuidadosamente planejada, dos últimos dias, a caminho, armadilha que
vem se desenrolando há um longo tempo e levada adiante, sendo cada vez mais
incrementada, por milhares de pequenos anticristos, pelo passar dos séculos (1
Jo 2.18; 4.3). E, de fato, se uma armadilha está sendo preparada, deve haver
então tanto um “armadilhador” quanto um “armadilhado”.“Cairá a ave no laço
em terra, se não houver armadilha para ela?” (Am 3.5). Amós chega a
uma conclusão simples de que, se uma armadilha é montada, então deve haver uma
presa em vista. Já ficou estabelecido que há uma armadilha. Quem é a presa? A
Bíblia nos informa claramente que há dois recipientes separados (mas
inter-relacionados) das promessas de Deus: a Igreja e Israel. Esses dois, tanto
corporativamente como seus membros como indivíduos, são o alvo.
Finalmente, devemos reconhecer que
existe uma inteligência muito capaz, um articulador diabólico, um acusador dos
irmãos, um perseguidor dos fiéis, um inimigo de Cristo, em ação: o adversário
mestre, que é o próprio Diabo. Portanto, o desvio, a distração e o engano são
estratégias chave que devem ser percebidas com antecedência. Se os
planejamentos nefastos e maus fossem tão óbvios ou ostensivos, Satanás não
poderia facilmente armar uma armadilha enganosa e efetiva para o mundo.
Isto se encaixa no caráter geral dos
últimos dias, a saber, os nossos tempos. A Bíblia diz que o mundo todo é tomado
pelas trevas nos últimos dias, especialmente durante o período da Tribulação.
Uma série de profecias alerta-nos para essa característica do período do
fim. “Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos”
(Is 60.2). “Não será, pois, o Dia do Senhor trevas e não luz? Não será completa
escuridão, sem nenhuma claridade?” (Am 5.20). As trevas e o mal são
marcas desses tempos. O mal espreita sob a cobertura das trevas e o caráter do
mal é agir na escuridão. “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo,
e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.
Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a
fim de não serem argüidas as suas obras” (Jo 3.19-20).
Embora a Europa tenha se unificado de uma forma notável durante os
últimos cinqüenta anos, a coalizão final das dez nações ainda não é óbvia.
Dadas tais condições do final dos
tempos, é de se duvidar que fôssemos capazes de ver uma coalizão de dez reis se
formando, certamente nada tão óbvio quanto uma estrutura governamental global
monolítica ou uma única moeda corrente mundial. Embora a Europa tenha se
unificado de uma forma notável durante os últimos cinqüenta anos, a coalizão
final das dez nações ainda não é óbvia, certamente não é identificável em
detalhes exatos. Embora nos sintamos pressionados a declarar uma resposta
segura a muitas questões em aberto que ainda permanecem com relação à profecia
do final dos tempos, não devemos fazer isso. Conclusões erradas podem levar a
um mal maior e, pior de tudo, a uma vulnerabilidade grave e a uma cegueira
letal para os acontecimentos que estão em andamento que podem estar bem debaixo
do nosso nariz. É melhor continuar observando, discernindo as estações e
permanecendo aberto a fatos comprovados, tanto antigos quanto atuais e o que a
Bíblia revela de fato, nada mais.
Potencialmente, as interpretações mais
enganosas das profecias do final dos tempos são aquelas que concluem que
determinados acontecimentos devem ainda ocorrer, portanto, concentrando-se no
cristão do futuro e não em sua atual preparação para o retorno de Cristo. Pode
ser um ponto sutil, mas é muito importante. As teorias globais de conspiração,
a vindoura nova ordem mundial e a moeda única para o mundo são todos temas que
podem ter um papel de invocar a histeria, distraindo-nos de nosso enfoque
adequado.
A moeda corrente única de fato já foi
lançada
Já estamos muito avançados nos
últimos dias. Não precisamos ser distraídos por eventos aguardados com relação
às profecias. O retorno iminente do Senhor não é impedido por nenhum
pré-requisito como acontecimento futuro. Embora o conceito de iminência
signifique que o Senhor pode aparecer a qualquer momento, ainda que isso não
seja tecnicamente correto, podemos dizer que Sua vinda é agora mais iminente do
que nunca!
Todavia, é provável que a linha
escatológica do tempo seja muito depois do que cremos. Neste sentido, há uma
afirmação que se pode fazer de que o globalismo já avançou além do que possamos
perceber, de forma que a Tribulação possa começar a qualquer momento.
Contudo, um acontecimento proeminente
que muitos observadores afirmam ser necessário para precipitar determinados
eventos do final dos tempos é o aparecimento de uma moeda corrente global. Esta
é uma tentativa de desviar o assunto. Efetivamente, uma moeda corrente mundial
única já existe. Você pode estar surpreso por ouvir este último comentário: o
mundo já funciona como se tivesse uma única moeda corrente padrão. Como assim?
Considere que virtualmente 99,9 por cento de todo o fluxo monetário entre
fronteiras do mundo hoje são realizados por grandes instituições financeiras,
bancos centrais, grandes fundos de pensão, fundos fechados de cobertura (hedge
funds) e corporações. Para esses “importantes personagens”, o dinheiro já é
líquida e certamente “dinheiro global”. Para aqueles que estão fora desse
sistema, ele pode parecer confuso e complicado. Mas, na verdade, um sistema
financeiro mundial firmemente interconectado funciona virtualmente através de
todas as moedas correntes. Ainda há moedas separadas no nome, mas tudo é parte
de um sistema monetário global. Vale a pena fazermos uma explicação breve sobre
como isto funciona.
Você pode ficar surpreso ao ouvir este comentário: o mundo já funciona
como se tivesse uma única moeda corrente padrão.
De acordo com uma pesquisa realizada
pelo Bank of International Settlements(BIS), aproximadamente 90 por
cento de todas as transações em moedas envolvem apenas dez moedas correntes.
Todas essas moedas podem ser cobertas, trocadas, ou fixadas em um longo futuro
através do uso de vários instrumentos financeiros sofisticados. Por exemplo,
essas facilidades permitem que corporações multinacionais movam as peças do seu
xadrez financeiro por todo o mundo como se houvesse apenas uma moeda corrente.
Onde está a evidência? Algumas fontes
excelentes estão disponíveis ao público. Vários relatos desse tipo são
fornecidos pelo BIS. Por exemplo, uma vez a cada três anos, essa agência
publica um relatório sobre o comércio mundial de moedas correntes. O que esses
relatórios revelam? Primeiro, que o câmbio de moedas estrangeiras é a maior,
verdadeiramente enorme, atividade financeira dentre todos os tipos do mundo
inteiro. Em 2004, mais de $1,9 trilhões em moedas correntes foram cambiados
todos os dias úteis da semana. Certamente esses números aumentaram amplamente
desde então.
Contudo, no início dos anos 1970,
essas transações eram responsáveis por apenas US$ 18 bilhões por ano. Imagine!
Hoje, no máximo trinta e cinco anos mais tarde, essa quantidade de câmbio é
feita a cada treze minutos – um volume que cresceu 27.500 vezes em pouco mais
que três décadas. (Esta é uma quantidade equivalente a mais que doze vezes o
produto econômico mundial total do ano inteiro!)
O que vemos em ação nos mercados de
câmbio internacionais hoje tomou forma muito rapidamente, acelerando
marcadamente depois de 1970. Quando eu era um jovem diretor de pesquisas para
uma importante empresa de Wall Street, fui alertado com relação a essas
tendências muito cedo, simplesmente ao ler os relatórios disponibilizados pelo
BIS e por outras organizações transnacionais. Já em meados dos anos 1980, a
grande arquitetura tomando forma podia ser discernida. Observando essas rápidas
tendências, lembrei-me quão estupefato fiquei. O que vem acontecendo desde
aquele tempo é simplesmente espetacular, fazendo com que as tendências daqueles
dias lá atrás se pareçam com meras gotas no oceano.
Discernindo entre floresta de
dinheiro e árvores
Será que é provável que o mundo algum
momento presencie a moeda corrente mundial única, significando aquela moeda
corrente óbvia que podemos chamar pelo nome e depositar em um banco 24h em
qualquer lugar do mundo? Em minha opinião, é certamente possível, mas não é
necessário. Um sistema financeiro globalizado já está interconectado como se
estivesse operando com uma única moeda padrão. Portanto, ficarmos com uma idéia
fixa sobre a moeda mundial única e soarmos o alarme todas as vezes que há um
relatório sobre um plano de unificação da moeda provoca um desvio da questão
mais importante.
Alguém pode argumentar que uma moeda
única é um indicador óbvio demais da hora avançada dos processos do final dos
tempos. Será que Satanás permitiria que seus artifícios enganosos fossem tão
transparentes, até mesmo para pessoas sem discernimento e não espirituais?
Nessa visão, uma moeda única seria algo óbvio demais, o que não é necessário,
em todo caso. No entanto, uma pessoa pode certamente viajar o mundo todo como
se a moeda fosse única. Simplesmente vá a uma máquina de banco 24h em Tóquio ou
em Tel-Aviv (ou em quase todas as cidades mais importantes do mundo) e a
máquina vai convenientemente repassar a você notas de yen ou shekel,
respectivamente, debitando em sua conta bancária em sua moeda local.
Efetivamente, seu cartão de crédito ou de débito já funciona como uma moeda
comum.
Na maioria, os “grandes”
participantes financeiros gostam do sistema do jeito que ele é agora.
Transações de câmbio entre as moedas existentes geram altos rendimentos para as
instituições financeiras. Mais importante ainda é que um sistema de muitas
moedas permite uma maior reserva financeira para manipulação e jogos nefastos a
serem praticados ao redor do mundo.
Será que nós veremos a contínua convergência
no número de moedas correntes no mundo? Isto é bem possível. Muitas novas
moedas estão no quadro de desenhos. Por exemplo, os seis membros do Conselho de
Cooperação do Golfo (GCC) quiseram formar uma moeda única, o khaliji,
embora nos últimos momentos os Emirados Árabes Unidos tenham retirado seu
apoio. Desde então eles acharam necessário adiar esses planos. Também, uma
série de nações asiáticas concordou em acelerar seus planos para formar uma
moeda comum. Poderíamos dedicar muitas páginas para documentar outros planos
semelhantes ou os pontos de vista favoráveis de vários legisladores globais e
economistas. Talvez, de maior significação nos tempos recentes seja a
iniciativa das nações do G20 (Grupo dos Vinte) de expandir o uso do DES
(direito especial de saque). Esta é uma unidade de princípios teóricos de
contabilidade do Fundo Monetário Internacional que há muito representa um tipo
de moeda única. Poderia esta ser a nova moeda única do mundo? Em certo sentido,
já é, tendo sido apresentada pela primeira vez em sua forma atual em 1969.
Se você estiver aguardando uma nova ordem mundial monolítica ou uma
moeda única, seus olhos podem estar fora da ação real.
A despeito do aparente empurrão para
harmonizar as moedas correntes, hoje há, na verdade, mais moedas e bancos
centrais no mundo do que havia cinqüenta anos atrás. Aproximadamente duzentas
moedas diferentes ainda existem. Mas, há um sistema que funciona como uma moeda
única mundial de fato? Definitivamente que sim. Existe um sistema de moeda única
mundial em funcionamento que é mais do que adequado como ferramenta para uma
coalizão de dez nações com o qual se pode ameaçar o mundo.
Tudo que é necessário, neste aspecto,
para os acontecimentos dos últimos dias já está operativo exatamente agora. Se
você estiver aguardando uma nova ordem mundial monolítica ou uma moeda única,
seus olhos podem estar fora da ação real. Você precisa ser como Didi e Gogo da
famosa peça de teatro de Beckett, inutilmente esperando que Godot chegasse.
Esses acontecimentos não são apenas especificamente desnecessários
profeticamente, mas os acontecimentos de real importância podem estar em uma
forma inteiramente diferente do que a maioria das pessoas está esperando. Como
é a nossa esperança, em todo caso, estamos esperando por algo muito diferente
disso tudo: o retorno de Jesus Cristo, que permanece iminente.
Pensamentos para ponderar
Deus nunca permitirá à humanidade dar
a desculpa de não ter conhecido a verdade da Sua existência. Ele revela mais
àqueles que O buscam e que procuram conhecer a verdade. É o grande prazer de
Deus que essas pepitas adicionais da verdade fiquem parcialmente escondidas.
Elas são como pérolas preciosas reservadas para os que buscam e pelos de Beréia
e não devem ser jogadas diante de escavadores e pensadores relaxados.
O fato estimulante é que toda a
informação necessária para entendermos nossos tempos está mais disponível hoje
do que jamais esteve. Tudo de que precisamos é um pouquinho de investigação e
bom senso. E, temos o imperativo bíblico para fazer assim:“E não sejais
cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as” (Ef
5.11).
O mundo se apega obstinadamente a uma
crença no progresso humano sem Deus a despeito dos reveses das guerras mundiais
recorrentes, dos desastres naturais, das repetidas atrocidades humanas e das
quedas dos ídolos dos sistemas monetários e econômicos.
Todas as realizações do homem – a
tecnologia (técnicas de produção, aumento da produtividade) e o acúmulo de
riqueza – não são simplesmente resultado do nosso esforço e determinação. Deus
é o autor de toda a criação, seus ciclos, suas propriedades naturais, tanto do
que há no mundo quanto embaixo da terra e todas as possibilidades da
tecnologia. A tecnologia e os sistemas financeiros possuem seus bons usos. Ao contrário,
o coração do homem é o problema – a atitude idólatra de autodeterminação e de
independência de Deus.
A tecnologia e os sistemas financeiros possuem seus bons usos. Ao
contrário, o coração do homem é o problema.
Finalmente, as escolhas da humanidade
serão julgadas. Um período de tribulação está adiante. Depois dele, vem a
restauração. Isaías confirmou algumas das condições para depois desse tempo.
Por exemplo, o sistema monetário baseado na Babilônia será destruído e“Nunca,
jamais será habitada, ninguém morará nela de geração em geração” (Is 13.20);
o governo das elites e dos ímpios terminará (Is 14.5); condições de paz
prevalecerão (Is 14.7) e nenhuma atividade voraz destruirá a terra em sua busca
por lucros (Is 14.8).
Aqueles que crêem no Deus de Israel e
aceitam o dom da salvação através de Seu Filho cantarão em alta voz: “Digno
é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força,
e honra, e glória, e louvor!” (Ap 5.12).
E, definitivamente, o mundo está
procurando um salvador campeão neste exato momento. Assim alardeia o título de
uma recente reportagem econômica: “China: o Salvador do Mundo!”[1] A capa da
revista Forbes recentemente proclamou em alta voz o título: “O
Capitalismo Nos Salvará!” Um famoso jornalista escreveu recentemente: “Estamos
salvos. Em meio aos entulhos dos mercados financeiro mundiais, podemos captar
uma visão dos fundamentos de uma nova ordem internacional. A grande lição da
crise foi aprendida: não podemos escapar de nossa dependência mútua”.[2]. Estes
comentários revelam que o mundo está procurando por um salvador econômico, não
o Eterno.
Procuramos nosso Salvador em todos os
lugares. O apóstolo Paulo disse aos filipenses:“Pois a nossa pátria está nos
céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual
transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua
glória” (Fp 3.20-21).
Enquanto o mundo debanda em direção a
uma maior interconectividade global e a estados extremos de idolatria comercial
em sua busca pela segurança dos grãos e do pão, ele ignora completamente o
verdadeiro pão. “Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao
mundo” (Jo 6.33). “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá
eternamente” (Jo 6.51). (Wilfred Hahn -