sexta-feira, 29 de abril de 2011

Estamos vivendo o Centenário

Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém





Estamos unidos em torno dos desafios do Centenário da nossa querida Assembleia de Deus, cuja vitória é de todos os que oram e se esforçam e contribuem com seus recursos. Embora falte apenas um mês (4 semanas ou 32 dias) para a nossa celebração, todos nós estamos a viver as emoções do Centenário. Já sentimos as ondas do poder de Deus se manifestando para abençoar toda uma geração que acredita no Deus Eterno que é capaz de usar o Seu povo para realizar grandes obras.
Diariamente, ouvimos de muitas operações de Deus em nosso meio, tanto em bênçãos espirituais como em suprimento financeiro. Alegra-nos o coração saber que muitas conversões a Cristo estão a ocorrer e que centenas de crentes têm sido revestidos do poder do Espírito, aqui e ali, de modo que, certamente, logo alcançaremos a meta de 20 mil conversões a Cristo, 10 mil batizados nas águas e 10 mil batizados no Espírito Santo. Precisamos nos esforçar para fazer um pouco mais, até que o desafio total seja vencido.
Já vencemos, há muito, o desafio de aumentar a quantidade anual de alimentos distribuídos a famílias necessitadas. Nossa meta era alcançar 500 mil quilos, mas já passamos dos 600 mil quilos. Agradecemos a todos os que se esforçaram para conquistarmos tal façanha. Trocando em miúdos, isso significa que a nossa Igreja distribui, por dia, mais de 1 tonelada e meia de alimentos aos famintos.
Graças a Deus e à cidade de Belém, a Avenida Centenário já é uma realidade. O nosso Museu está sendo preparado, quando muitas peças da nossa história serão expostas, numa caminhada retroativa de celebração dos feitos de grandes e conhecidos homens e mulheres de Deus, assim como de inúmeros anônimos.
Por outro lado, as obras do Centro de Convenções são a nossa maior preocupação e esforço de oração e laborioso trabalho. Embora falte pouco tempo, as obras estão em ritmo acelerado, e estamos crendo que Deus nos surpreenderá com abundantes suprimentos, para a inauguração ainda no prazo.
Entendemos pelo Espírito que a celebração do Centenário da Assembleia de Deus exige unidade em torno da vontade de Deus para a nossa geração. Isto já estava incluso na oração sacerdotal de Jesus, antes da sua morte, quando orou ao Pai e intercedeu “por aqueles que vierem a crer em mim” (o que nos inclui aqui em Belém e no Brasil) e buscou a unidade da Sua Igreja: “a fim de que todos sejam um”.
É inadmissível que obreiros, simples mortais que se chamam pelo nome do Senhor, sejam os próprios a lutarem contra a unidade pela qual Jesus orou e profetizou. Nessa oração, Jesus indica que era essa comunhão dos santos que daria veracidade e resultado ao nosso testemunho: “para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17.20,21).
Não é aceitável que alguns dos líderes deste mesmo movimento sejam os primeiros a forçarem a barra para que a Igreja-mãe deixe de receber o reconhecimento de que é merecedora. Não é de pouca monta que a Assembleia de Deus em Belém seja a única que pode realizar o Centenário em junho próximo. Cremos que a vontade de Deus é que isto seja reconhecido, pois “a quem honra, honra”, e isto seja, igualmente, objeto de celebração ao Seu glorioso nome.
Sabemos que na comunhão dos santos em unidade, o pouco de cada um se junta para formar o muito que advém do milagre da multiplicação que só Deus pode efetuar, quando disponibilizamos os nossos poucos “pães e peixes” e os colocamos nas Suas santas mãos.
Portanto, conclamo a todos os assembleianos a deixarem de lado quaisquer diferenças e nos ajuntemos num só corpo e num único propósito, para celebrarmos juntos o Centenário e mostrarmos ao mundo a unidade que é devida e esperada desta Igreja do Deus vivo na Terra, para que o Senhor resplandeça sobre nós o Seu rosto.
Amada Igreja do Senhor, embora falte apenas um mês para a nossa festa, decerto já estamos vivendo o Centenário. Vamos, pois, manter a mobilização nos bairros, continuar orando e contribuindo, para que a glória do Senhor se manifeste no nosso esforço conjunto de culto e adoração ao Senhor. Desse modo, unidos em comunhão, vivamos o Centenário com amor e poderosa unção!
Prepare-se e venha celebrar conosco de 16 a 18 de junho próximo. Participe do nosso “Cenáculo” e seja poderosamente cheio do poder do Espírito Santo para a glória de Deus.
Nós somos a geração do Centenário!


E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv

terça-feira, 26 de abril de 2011

Home » Brasil, Destaque
Pastores da CGADB entram com representação criminal contra a convenção
Publicado por Renato Cavallera (perfil no G+ Social) em 26 de abril



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Após terem o processo 00164998420108190202 da 4ª Vara Cível de Madureira, no Rio, extinto pela juíza Andréia Magalhães de Araújo, no dia 31 de março, os membros da CGADB, que ajuizaram a ação, entraram com novo processo, desta vez no Ministério Público. A própria juíza, em sua sentença, deixou claro outros caminhos que deveriam ser buscados e não àquele então postulado – o de prestação de contas.

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Balanços, registros, relatórios financeiros, pareceres do Conselho Fiscal, receitas e despesas, locações, gastos em congressos, pagamentos de viagens e hotéis, envio de dinheiro ao exterior, pagamentos de 40 cheques, com valores de R$ 192 mil (o maior), R$ 60 mil, R$ 40 mil e R$ 30 mil (o menor), registros contábeis de transferências de verbas da CPAD à CGADB, dentre outros, fazem parte da lista dos pedidos de investigação que, pela lista, caracteriza verdadeira varredura nas movimentações financeiras da Convenção Geral e CPAD.

A Representação Criminal MPRJ 201100408114 foi protocolada neste dia 25, na Promotoria de Justiça do 7º Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Investigação Penal do Rio de Janeiro. É assinada por membros pertencentes às regionais da Confradesp, Comaderj, Ceader, Confrateres, Ceadam, Cieadep e Cemiadap.

Com citação do presidente e de todos os membros da mesa diretora, a Representação Criminal pede investigação do Ministério Público nas contas da CGADB desde 2004, quando da primeira eleição do atual presidente. Afirma que o mesmo galgou a presidência em “diversas reeleições, algumas ocorridas sob a sombra de graves denúncias” e que “vem sendo acusado de atuação irregular da gestão” da administração “do patrimônio, das receitas e dos recursos da própria CGADB e CPAD”.

Dizem ainda os autores, terem buscado todas as formas possíveis de obterem informações verdadeiras, para confirmar ou afastar definitivamente as suspeitas. Isto por meio de solicitações oficiosas, requerimentos e notificações extra-oficiais, mas todas sem respostas.

Depois disso, pedem ao MP a “deflagração de investigação penal, inclusive com busca e apreensão imediata de documentos e computadores”, com vistas ao impedimento de ocultação de provas.

Daí o pedido de investigação dos possíveis ilícitos penais, com o desvio de finalidade, benefício próprio e de terceiros, ilícitos fiscais e tributários, violação da Lei 9.613-98 (Dispõe sobre os crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei…) e crimes contra a fé pública.

Possíveis ilícitos e fontes listados a serem investigados

- Balanço de encerramento nas datas de 31 de dezembro, dos anos de 2004 a 2009;

- Livros diários e registros (Registro Civil das Pessoas Jurídicas);

- Demonstração analítica de resultado; demonstrações de fluxo de caixa e de patrimônio líquido de 2004 a 2009;

- Atas de análises e aprovações do Conselho Fiscal de 2004 a 2009;

- Relatórios financeiros; registros e históricos com a identificação de participantes, pagamentos de congressos em 2005, 2007 e 2009, e outros registros;

- Receita de locação de espaço; contratos de locação; receitas e despesas de viagens (passagens e hotéis) por meio da empresa de turismo (com nome citado) em 2005, 2007 e 2009, além de cotações de preço;

- Financiamentos fora do sistema financeiro e atas de aprovação de tais operações;

- Pagamentos de cerca de 40 cheques (com lista de cheques e respectivos bancos, número de contas, datas e valores de cada um), com valores de R$ 192 mil a R$ 30 mil;

- Envio de valores para o exterior;

- Emissão de cheques sem fundos;

- Verificação de declarações de IR;

- Recolhimento de obrigações sociais nos últimos 5 anos e seus trâmites;

- Registros contáveis de transferências de valores convencionais da CPAD;

- Registro do pagamento de anuidades e inscrições de convencionais por meio de empresa terceirizada (com citação do nome da mesma), sua contratação, custos e impostos.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Igreja Mãe pode sair da CGADB

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Durante a 40ª Assembleia Geral Ordinária, que aconteceu na semana passada, o pastor Samuel Câmara da Assembleia de Deus de Belém do Pará fez denúncias e críticas severas contra o presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, o pastor José Wellington.

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O líder da Igreja Mãe começa seu discurso mostrando sua indignação com a reunião que aconteceu na manhã daquele dia onde teria sido dito que os membros da Convenção do Pará são “desviados, bandalheiros e arruaceiros”. Contrariado, Câmara pede que na próxima reunião seja apresentado provas para essas acusações por que se não a Igreja do Pará irá romper com a convenção geral.

O microfone do pastor Samuel chegou a ser cortado diante das acusações que seguiram sobre vários desentendimentos que os dois teriam tido no passado. Outro assunto que foi levantado foi sobre um suposto linchamento de um pastor que teria acontecido com a permissão da mesa diretora da Convenção Geral, presidida por José Wellington.

Câmara também denuncia que as convenções estaduais que apóiam outros candidatos pra disputarem as eleições na CGADB passam a não ter apoio dos aliados do presidente reeleito, José Wellington. As últimas palavras do pastor Samuel Câmara são: O poder dos senhores não é eterno!

Pastor Samuel Câmara faz denúncias contra José Wellington e CGADB

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Entra em vigor lei que proíbe véu muçulmano na França

Por AE | Agência Estado – seg, 11 de abr de 2011 09:46 BRTCompartilharretweetE-mailImprimirEntrou em vigor hoje, na França, a lei que proíbe o uso, em locais públicos, de véus muçulmanos que cobrem todo o rosto. A punição para quem descumprir essa norma é multa de 150 euros (US$ 215), aulas especiais de cidadania e registro de antecedentes penais. Além disso, pessoas que obrigarem as mulheres a usarem o véu estão sujeitas a punições mais duras: multa de 30 mil euros (US$ 43 mil) e até a um ano de prisão.

A proibição foi aprovada pelo Parlamento em setembro de 2010. A medida afeta mulheres que usam o niqab - véu que deixa somente um vão na região dos olhos - e a burca - que tem uma trama na região dos olhos, através da qual a mulher pode ver. O uso desses dois tipos de vestimenta muçulmana é bem pouco comum na França, pois os mais de 5 milhões de muçulmanos do país são em sua maioria moderados. Estimativas oficiais apontam que cerca de 2 mil mulheres usam a vestimenta agora proibida no país.


Pouco mais de 10 pessoas, incluindo três mulheres usando o niqab, realizaram um protesto hoje, em frente à catedral de Notre Dame. Duas pessoas foram detidas por participação em um protesto não autorizado. Segundo os manifestantes, a nova norma é uma afronta à liberdade de expressão e de religião no país.


O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que o véu encerra as mulheres e representa uma afronta aos princípios da igualdade e da secularidade. Muitos muçulmanos, porém, dizem que se sentiram estigmatizados pela nova lei.


A França é o primeiro país do mundo a banir o uso desse tipo de véu em qualquer lugar público. Essa proibição tem bastante apoio popular entre os franceses. A lei não prevê, porém, prisão para as mulheres que usarem os véus. Em 2004, muitos muçulmanos reclamaram na França da lei que proibiu o uso de véus muçulmanos nas salas de aula. As informações são da Associated Press.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O caso envolvendo o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), que afirmou nessa quarta-feira (30), no Twitter, que os “africanos descendem de um ancestral amaldiçoado”, deverá será analisado pela Corregedoria da Câmara dos Deputados. A presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputada Manuela d’Avila (PCdoB-RS), disse que irá encaminhar as mensagens do parlamentar para o órgão.

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Em seu perfil na rede de microblogs, Feliciano disse: “africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é polêmica. Não sejam irresponsáveis twitters rsss”. Em seguida, outra mensagem, afirma que “sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids. Fome…(sic)”, afirmou Feliciano, que também é empresário e pastor evangélico.

Para Manuela d’Avila, as declarações são “bem graves” e “lamentáveis”. “Esse argumento religioso que justifica o racismo foi usado pela Igreja Católica há dois séculos para justificar a escravidão”, afirmou a parlamentar, em entrevista.

A deputada disse que irá reunir as mensagens, apresentar na próxima reunião da Comissão e encaminhá-las à Corregedoria. “É o espaço adequado para se julgar e para que ele [Feliciano] possa se defender”, disse.

Para a parlamentar, é possível que, dependendo da decisão da Corregedoria, o caso vá parar no Comitê de Ética da Casa. “Na minha opinião, imunidade parlamentar não protege o crime de racismo. É garantido o direito da opinião, desde que honrada a Constituição”, afirmou D’Avila.

Por telefone, Feliciano disse que as mensagens foram publicadas por assessores, sem a sua aprovação. O parlamentar afirmou também que não considera as mensagens racistas. “Não foi racista. É uma questão teológica”, disse. “O caso do continente africano é sui generis: quase todas as seitas satânicas, de vodu, são oriundas de lá. Essas doenças, como a Aids, são todas provenientes da África”, acrescentou.

Após o contato da reportagem com a assessoria de Feliciano, a primeira mensagem foi apagada. Depois da entrevista o parlamentar republicou a mensagem.

Hoje, quase 20h depois das declarações, o deputado negou ser racista também no Twitter. “Tenho raízes negras como todos os brasileiros. Bem como dos índios e também europeus! Rejeito essas calunias infames! Aqui não seus desalmados”, disse Feliciano.

Marco Feliciano foi eleito deputado federal nas eleições do ano passado, com mais de 211 mil votos, e diz ter 30 mil seguidores no Twitter. “Sou afrodescendente, meu nariz é largo, meu cabelo é crespo. Tenho apoio do líder do movimento dos negros, pastor Albert Silva, de São Paulo”, defendeu-se.

Albert Silva, no entanto, nega que apóie Feliciano e discorda das opiniões do parlamentar. “As considerações dele são de foro íntimo. Como pastor negro e militante do movimento negro, eu considero um absurdo essa visão teológica do deputado. Viola o sentido explícito do relato bíblico”, afirma.

No perfil do deputado no Twitter, há também várias mensagens direcionadas a homossexuais. O deputado afirma que vários internautas da comunidade gay o perseguem e convoca os “cristãos” a despejarem mensagens nas páginas de seus críticos. Em seguida, o parlamentar listou uma série de usuários do Twitter, inclusive cristãos, que seriam gays e supostamente o atacam por discordarem do que disse.

Fonte: UOL