sábado, 24 de novembro de 2012

A FAIXA DE GAZA

60Faixa de Gaza – uma visão árabe


A hostilidade dos palestinos contra Israel é o resultado direto de anos de incitamento anti-Israel e anti-ocidental no mundo árabe e muçulmano – não apenas em relação a Israel, mas também em relação aos Estados Unidos. No atual mundo dos palestinos, qualquer um que fale sobre a paz com Israel é um traidor e um colaborador, mas qualquer um que clame pela destruição de Israel e que dispare foguetes contra Tel Aviv e contra Jerusalém é um herói.



Não existe nada que cause mais náuseas do que observar pessoas se regozijando à medida que foguetes são disparados contra Israel a partir da Faixa de Gaza.



Foi isto que aconteceu quando o Hamas lançou foguetes contra Jerusalém e Tel Aviv.



Assim que as sirenes foram acionadas, muitos palestinos saíram às ruas e subiram nos telhados, especialmente nas regiões árabes de Jerusalém, para aclamarem o Hamas. Às vezes, eles respondiam aos foguetes do Hamas lançando fogos de artifício ao ar como sinal de alegria e cantando: “Todos nós somos Hamas!” e “Ei, judeus, o exército de Maomé está caçando vocês”.



Cenas de júbilo por causa dos ataques dos foguetes sobre Israel também foram relatadas em várias cidades palestinas na Margem Ocidental, incluindo Ramallah, centro do “pragmatismo e da moderação” palestinos.



Mais tarde, ao saberem que os foguetes do Hamas haviam fracassado em sua intenção de matar israelenses nas duas cidades, os palestinos expressaram sua decepção.



Não importa que os foguetes poderiam ter caído sobre as cabeças deles mesmos. No que diz respeito a esses palestinos, não há problemas se vários árabes são mortos no processo de destruir Israel.



As celebrações refletem a forte hostilidade que muitos palestinos continuam a sentir com respeito a Israel, a despeito dos 20 anos de um processo de paz e dos bilhões de dólares de ajuda que receberam do Ocidente. Essa hostilidade é o resultado direto de anos de incitamento anti-Israel e anti-ocidental no mundo árabe e islâmico.



A hostilidade não é dirigida apenas contra Israel, mas também contra seus amigos – sobretudo os Estados Unidos.



Semelhantes explosões de júbilo estouraram em muitas partes da Margem Ocidental, na Faixa de Gaza e na parte oriental de Jerusalém, imediatamente após os palestinos terem ouvido a respeito dos ataques terroristas nos Estados Unidos em 11 de setembro.







1) Garoto palestino atira para o alto em comemoração à queda das Torres Gêmeas. 2) Mulher palestina recebe doces grátis de um vendedor na Jerusalém Antiga após saberem dos ataques ao World Trade Center.



E esta não foi a primeira vez que os palestinos expressaram regozijo quando cidades de Israel foram alvejadas.



Durante a guerra de 2006 no Líbano, os palestinos e alguns cidadãos árabes de Israel subiram aos telhados para aplaudirem os ataques dos foguetes do Hezb’allah (Partido de Alá) nas cidades da região Norte de Israel.



Durante a Segunda Intifada, muitos palestinos, especialmente na Faixa de Gaza, tomavam as ruas para cantar, dançar e distribuir doces depois de saberem sobre outro atentado suicida dentro de Israel.



E quando Saddam Hussein atirou foguetes contra Israel no início dos anos 1990, os palestinos também saíram às ruas e subiram nos telhados, cantando: “Ó amado Saddam, ataque, ataque Tel Aviv!”.



A propósito, no início do conflito em Gaza, muitos palestinos em Ramallah, Nablus e Hebron estavam cantando: “Ó amado Qassam [a ala armada do Hamas], destrói, destrói Tel Aviv!” e “O povo quer a destruição de Israel!”.



Ninguém está esperando que os palestinos expressem solidariedade ou simpatia por Israel em sua confrontação com o Hamas.



Mas, quando muitos palestinos manifestam sua alegria em público devido aos ataques de foguetes e mísseis às cidades de Israel, temos o direito de pensar se existe uma maioria de palestinos que concordaria com qualquer forma de compromisso com Israel.



No atual mundo dos palestinos, qualquer um que fale sobre a paz com Israel é um traidor e um colaborador, mas qualquer um que clame pela destruição de Israel e dispare foguetes contra Tel Aviv e contra Jerusalém é um herói. (Khaled Abu Toameh - www.gatestoneinstitute.org - http://www.beth-shalom.com.br)



Khaled Abu Toameh, um muçulmano árabe, é jornalista veterano, vencedor de prêmios, que vem dando cobertura jornalística aos problemas palestinos por aproximadamente três décadas.



Ele estudou na Universidade Hebraica e começou sua carreira como repórter trabalhando para um jornal afiliado à Organização Para a Libertação da Palestina (OLP), em Jerusalém.



Abu Toameh trabalha atualmente para a mídia internacional, servindo como “olhos e ouvidos” de jornalistas estrangeiros na Margem Ocidental e na Faixa de Gaza.



Os artigos de Abu Toameh têm aparecido em inúmeros jornais em todo o mundo, inclusive no Wall Street Journal, no US News & World Report e no Sunday Times de Londres.



Desde 2002, ele tem escrito sobre os problemas palestinos para o jornal Jerusalém Post.



Abu Toameh também trabalha como produtor e consultor da NBC News desde 1989.



Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, dezembro de 2012.

Revista mensal com artigos sobre Israel, profecias bíblicas, e notícias internacionais comentadas. Entenda como o que ocorre no Oriente Médio afeta sua vida e o futuro de todos nós. Assine aqu


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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

EVANGELISTAS OU ELEITORES ?




2 novembro 2012 por Pr. Antônio Mesquita



No dia 31 de outubro – Dia da Reforma Protestante – terminou o prazo de candidaturas para a eleição da diretoria da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), período de 2013 a 2017. Por outro lado, deu-se início às inscrições de ministros para participarem da 41ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da CGADB, a ser realizada em Brasília, de 8 a 12 de abril, quando, no dia 11, das 8 às 17h, ocorrerá a eleição. Por isto, muitos irão somente para a eleição. As inscrições se encerram no dia 28 de dezembro.



Ministros em série



Para tanto, de forma notadamente indiscriminada e também alheia aos preceitos e objetivos cristãos, algumas convenções regionais ‘consagraram’ milhares de ministros (pastores e/ou evangelistas), praticamente em série, para constituírem-se curral eleitoral. É uma triste realidade, pois o sagrado passa a alinhar-se ao profano, como meio de formatar (dar forma) a um ideário simplesmente sustentado pela vanglória humana.



Isto fica claro pelo número de consagrados nos últimos momentos, tendo em vista o número da credencial emitida. Minha credencial tem número da casa dos 18 mil, emitida há 16 anos e hoje o número chega à casa dos 60 mil!, número exorbitante e fora da realidade de determinadas regiões.



A causa espiritual não pode ser manipulada a bel prazer e tomar contornos meramente humanos, a desmerecer sua transcendência, acima dos limites humanos, puxada aos limites da mortalidade, como se não crêssemos em nada mais e a ficar somente em uma bela representação teatral de personas.



É um momento clássico e já retratado no texto da comunhão (comer o pão juntos), como parte do mesmo Corpo, em que os partidos e por eles as divisões (dissensões) aparecem, mas também quando os sinceros (convertidos ou aprovados) se manifestam, conforme 1Corintios 11. Portanto, o texto da Ceia do Senhor deveria ser iniciado nesse texto, no versículo 17.



Este retrato de narciso contraria a separação de ministros, conforme Efésios 4, a partir do versículo 7. São homens que recebem o dom ministerial, com uma finalidade específica, tendo em vista a necessidade da obra do Senhor, pois ministro não quer necessariamente dizer pastor. Este indica que ou quem tem rebanho, pastoreio e fora deste propósito, não há porque levar alguém ao ministério especificamente pastoral.



O texto destaca a preposição para, isto é, com um propósito, a partir do dom outorgado pelo Senhor: “Querendo o aperfeiçoamento dos santos, PARA a obra do ministério… PARA edificação do Corpo de Cristo… PARA que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento…” (grifo meu)



Os candidatos inscritos, suas regiões e os respectivos cargos são os seguintes (pela ordem alfabética):



PRESIDÊNCIA



1) José Wellington (São Paulo-SP)



2) Samuel Câmara (Belém-PA)



3) William Silva Iack



1º Vice-presidência (Sul)

1) Ival Teodoro da Silva (S. José dos Pinhais-PR)



2) Ubiratan Batista Job (Porto Alegre)



2º Vice-presidência (Centro-Oeste)

1) Sebastião Rodrigues de Souza (Cuiabá)

2) Sóstenes Apolos da Silva (Brasília)



3º Vice-presidência (Norte)

1) Gilberto Marques de Souza (Ananindeua-Belém-PA)

2) Jonatas Câmara (Manaus)



3) Leonardo Severo da Luz Neto



4º Vice-presidência (Nordeste)

1) José Antonio dos Santos (Alagoas)

2) Pedro Aldi Damasceno (Maranhão)



5º Vice-presidência (Sudeste)

1) Elyeo Pereira (Rio de Janeiro- Ceader)



2) Temóteo Ramos de Oliveira (Rio de Janeiro-Confraderj)



1º Secretário (Sul)

1) Nilton dos Santos (Santa Catarina)



2) Perci Fontoura (Paraná)



2º Secretário (Centro-Oeste)

1) Antonio Dionizio da Silva (Campo Grande-MS)

2) Lucas Araújo de Souza



3º Secretário (Norte)

1) Oton Miranda de Alencar (Amapá)



2) Pedro Abreu de Lima



4º Secretário (Nordeste)

1) Roberto José dos Santos (Recife)



5º Secretário (Sudeste)

1) Isaias Lemos Coimbra (Nova Iguaçu-RJ-Ceader)

2) Jonas Francisco de Paula (Paracambi-RJ-Comaderj)



3) Nilson Alves Filho



1º Tesoureiro (Sudeste)

1) Josias de Almeida Silva (Cubatão-Comadespe)

2) Ivan Pereira Bastos (Espírito Santo-Confrateres)

3) Reginaldo Cardoso dos Santos



2º Tesoureiro (Sudeste)

1) Nehemias Gaspar de Araújo

3) Álvaro Alén Sanches (Uberlândia)



CONSELHO FISCAL



1ª Região (Sul)

1) Isaias Cardoso dos Santos

2) Jerônimo dos Santos

3) José Polini (Paraná)



2ª Região (Centro-Oeste)

1) Geovani Neres Leandro da Cruz

2) Juvanir de Oliveira (Cuiabá)

3) Rinaldo Alves dos Santos (Brasília)



3ª Região (Norte)

1) Isamar Pessoa Ramalho (Boa Vista-RR)

2) Joel Holder (Porto Velho-RO)



4ª Região (Nordeste)

1) Antonio José Dias Ribeiro

2) Israel Alves Ferreira (Salvador-Bahia)

3) José Francisco Ferreira



5ª Região (Sudeste)

1) Edson Eugênio Vicente

2) Luiz Cezar Mariano Silva

3) Paulo Lopes Correa (Ilha da Conceição-Niterói)

4) Samuel Rodrigues (Jandira-SP-Ciadespel)



Gostaria de receber informações complementares das regiões e respectivas convenções regionais dos candidatos, que aparecem sem tais identificações.